Jean-Luc Godard, foi um dos principais ícones do movimento artístico conhecido como Nouvelle Vague

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Jean-Luc Godard: o homem que reinventou o cinema

 

Ícone da Nouvelle Vague, foi um dos diretores mais influentes da história do cinema.

Cineasta estava entre os mais aclamados do mundo, conhecido por clássicos como “Acossado” e “O Desprezo”

(Crédito: Sam Falk/The New York Times)

 

 

Jean-Luc Godard (Paris, 3 de dezembro de 1930 – Rolle, Suíça, 13 de setembro de 2022), foi um dos principais ícones do movimento artístico conhecido como Nouvelle Vague, um dos maiores cineastas da história. Entre suas obras-primas estão “Acossado”, “Viver a Vida’, “O Demônio das 11 Horas” e “Week End”.

 

Godard nasceu em uma rica família franco-suíça em 3 de dezembro de 1930 no luxuoso Sétimo Arrondissement de Paris. Seu pai era médico, sua mãe era filha de um suíço que fundou o Banque Paribas, então um ilustre banco de investimentos.

 

O diretor de cinema, padrinho do cinema francês Nova Onda, estava entre os diretores mais aclamados do mundo, conhecido por clássicos como “Acossado” e “O Desprezo”, que ultrapassaram os limites cinematográficos e inspiraram diretores iconoclastas décadas após seu apogeu nos anos 1960.

 

Seus filmes romperam com as convenções estabelecidas do cinema francês em 1960 e ajudaram a dar início a uma nova maneira de fazer a arte, completa com trabalho de câmera portátil, cortes de salto e diálogo existencial.

 

O cineasta franco-suíço ganhou fama no final dos anos 1950 como uma dos protagonistas do movimento francês conhecido como Nouvelle Vague, dirigindo dezenas de filmes em uma carreira que durou mais de meio século.

Conhecido por clássicos do cinema como AcossadoO Demônio das Onze Horas e O Desprezo, Godard estava entre os diretores mais aclamados e importantes do mundo, com um trabalho que ajudou a romper convenções no meio e dar início a uma nova forma de rodar cinema — movimento que ficou conhecido como a Nouvelle Vague, sendo responsável por inserir novos elementos na produção de filmes, como o uso de câmeras portáteis, diálogos existenciais e cortes de salto.

 

Embora não tenha sido o único a ajudar a criar a Nouvelle Vague, também conhecida como “nova onda francesa”, Godard ficou conhecido como o garoto-propaganda do movimento, que ganhou ramificações em outros países e, principalmente, em Hollywood.

 

Quentin Tarantino, diretor de “Pulp Fiction” e “Cães de Aluguel” na década de 1990, é frequentemente citado como um membro de uma geração mais recente de tradição de dobra de fronteiras que Godard e seus companheiros da Margem Esquerda de Paris iniciaram.

 

Mais cedo veio Martin Scorsese em 1976 com “Taxi Driver”, o perturbador thriller psicológico iluminado por neon de um veterano do Vietnã que virou taxista que dirige pelas ruas a noite toda com uma obsessão crescente pela necessidade de limpar a decadente Nova York.

 

Godard não era o ídolo de todos. O diretor canadense da criança selvagem Xavier Dolan, que aos 25 anos dividiu um prêmio com o octogenário Godard no festival de cinema de Cannes em 2014, cortejou a controvérsia tanto quanto Godard, mas o chamou de “o velho rabugento” e “nenhum herói meu”.

 

Jean-Luc Godard faleceu, na terça-feira (13), aos 91 anos. O cineasta morreu na casa onde morava, na Suíça, ao lado de familiares.

Segundo a imprensa, ele não estava doente e recorreu a um suicídio assistido, prática que é permitida na Suíça.

Jean-Luc Godard, o cineasta mais iconoclasta da nova onda francesa, inventou uma arte resolutamente moderna e intensamente livre. Estamos perdendo um tesouro nacional, um olhar de gênio“, disse Emmanuel Macron, presidente da Franca, no Twitter.

(Fonte: https://www.omelete.com.br/filmes – FILMES  / NOTÍCIA / por FLÁVIO PINTO – 13.09.2022)

(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional – INTERNACIONAL / por Brian LoveIngrid Melandeda / Reuters – 13/09/2022)
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