Jean-Paul Riopelle, pintor impressionista abstrato e escultor, talvez o artista canadense mais conhecido internacionalmente

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O pintor Jean-Paul Riopelle, foi um dos fundadores da arte contemporânea canadense

Jean-Paul Riopelle (Montreal, no Canadá, 7 de outubro de 1923 – Québec, 12 de março de 2002)pintor impressionista abstrato e escultor, talvez o artista canadense mais conhecido internacionalmente

Nascido a 7 de outubro de 1923 em Montreal, o pintor, filho único, passou grande parte da sua vida em França. É em Paris que contacta com os pintores surrealistas e, em 1947, assina com André Breton – fundador do movimento surrealista – o manifesto “Ruptura inaugural”. Este documento vai inspirar outro manifesto no Quebeque: “O Refúgio global”, que ajudará esta província canadiana a dar o primeiro passo para a modernidade artística.

Artista canadense tentou a estética surrealista influenciado pelo encontro que teve com o escritor André Breton e também pelo seu casamento com a pintora norte-americana Joan Mitchell.

Os trabalhos de Riopelle, estão em museus e galerias espalhados pelo mundo, de sua própria província de Québec até o Museu de Arte Moderna e o Guggenheim em Nova York. 

Ele passou muito tempo de sua vida em Paris, para onde mudou-se nos anos 1940, e fez amizade com personalidades como o escritor Samuel Beckett, o escultor Alberto Giacometti e o surrealista Andre Breton. 

Riopelle começou a expor em 1949 e as suas obras puderam ser vistas em galerias famosas como Maeght em Paris ou Pierre Matisse em Nova York. Tornou-se ainda no primeiro pintor canadense em que uma obra atingiu o milhão de dólares.

Riopelle conquistou reconhecimento internacional na capital francesa durante uma exibição de trabalhos do grupo avant-garde Automatist, do qual Paul-Emile Borduas (1905-1960) foi um membro, na Galerie du Luxembourg. 

O último grande trabalho do artista, “L’Hommage a Rosa Luxemburg”, uma narrativa composta de 30 pinturas com mais de 40 metros de comprimento, foi feito com spray aerosol de tinta em 1992, depois da morte de sua companheira, a pintora norte-americana Joan Mitchell (1925-1992)

Amigo de Alberto Giacometti, Samuel Beckett, Nicolas de Staël ou Jackson Pollock, Riopelle colecionava carros de corrida, tinha um veleiro e bebia muito.

Admirador dos impressionistas Monet e Matisse, o pintor recusou catalogar-se e, nos anos 70, quando começa a reconciliar-se com as suas raízes quebequenses, torna-se pouco a pouco figurativo. “A natureza, para mim, é essencial”, disse um dia.

Jean-Paul Riopelle morreu em sua casa perto de Québec em 12 de março de 2002, aos 78 anos de idade.

(Fonte: http://diariodigital.sapo.pt – TV & Cinema – 13-03-2002)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u13137 – NOTÍCIAS/ da Reuters, em Montréal – 13/03/2002)

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