Jean–Pierre Cassel (Paris, 27 de outubro de 1932 – Paris, 19 de abril de 2007), ator francês, conhecido por seus papéis sedutores. Com 50 anos de carreira, astro trabalhou com Robert Altman e Luis Buñuel. Pai do também ator Vincent Cassel, ele foi descoberto por Gene Kelly.
Adorado pelo público de seu país, Cassel comumente era chamado de o Fred Astaire francês – porque era um dos raros artistas capazes de fazer comédia, cantar e dançar. Não à toa, Astaire era o ídolo de Cassel.
Nascido em 27 outubro de 1932, em Paris, e batizado como Jean-Pierre Crochon, Jean-Pierre Cassel, filho de um médico e de uma cantora de ópera e pai do ator Vincent Cassel, foi descoberto por Gene Kelly depois de brilhar em comédias de Philippe de Broca nos anos 60 (“Les jeux de l’amour”, “Le farceur”).
Era filho de médico com uma cantora de ópera. Desde cedo apaixonado por musicais, ele passava boa parte da vida dentro dos clubes de jazz de Saint-German-des-Prés. Ao mesmo tempo frequentava o curso de intepretação e aprendia comédia.
Foi um conterrâneo, o ator e diretor Philippe de Broca (que fora assistente de Claude Chabrol) quem deu a primeira chance para Cassel. Primeiro em pequenas figurações no teatro – em 1957 ele atuou na peça “La Prétentaine”, de Jacques Deval -, mas logo depois no cinema. Com Philippe de Broca ele faria cinco filmes, entre eles “Les Jeux de l’Amour”, “Le farceur” e “Un Monsieur de Compagnie”, além de “Três Destinos“.
Dividindo seu trabalho entre o teatro, TV e cinema, Cassel sempre se envolvia em projetos que desenvolvessem seu gênero mais apreciado – o musical -, nos quais interpretava sucessos de George Gershwin, Cole Porter e Irving Berlin. Dessa forma ele acabou sendo descoberto pelo rei americano da comédia musical, Gene Kelly.
Entre seus trabalhos mais importantes, Jean-Pierre Cassel pode ser lembrado por “Paris Está em Chamas“, de René Clément; “O Exército das Sombras“, de Jean-Pierre Melville; “Assassinato no Expresso do Oriente“,Sidney Lumet; “Prêt-à-Porter“, de Robert Altman; e “Rios Vermelhos“, de Mathieu Kassovitz, no qual atuou ao lado do filho, Vincent Cassel.
Apaixonado pela comédia musical, Cassel trabalhou com grandes cineastas, de Renoir (“Le caporal épinglé”) a Bunuel, passando por Chabrol, Clair, Losey, Melville e Altman.
Entre os filmes que fez estão “O exército das sombras”, de Melville, e “O discreto charme da burguesia”, de Buñuel.
Nos anos 80 e 90 ele passou a fazer mais televisão e teatro.
Cassel morreu em Paris, 19 de abril de 2007, aos 74 anos, depois de meio século de carreira cinematográfica
(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL24549-7086,00- CINEMA – CINEMA EUROPEEU – DA AFP – 20/04/07)
(Fonte: http://www.epipoca.com.br/noticias/ver/13480 – NOTÍCIAS – da Redação – 23/04/2007)