Jeff Bezos, empreendedor americano que fez sua fortuna após a criação da Amazon, em 1994.

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Jeff Bezos, empreendedor americano que fez sua fortuna após a criação da Amazon, em 1994.

Em setembro de 1994 um curioso com diploma de engenharia da computação pela Universidade de Stanford e uma passagem pelo Bankers Trust queria começar seu negócio.

Inscreveu-se num curso rápido para interessados em vender livros. Viu que estava diante de um mercado anacrônico, fez uma dívida, alugou uma garagem e fundou a Amazon com a mulher, um computador e dois amigos. Vendeu livros e tornou-se a maior livraria do mundo. Vende de tudo e é a maior atacadista de comércio eletrônico.

A companhia começou como uma loja online de venda de livros, mas após expandir sua atuação acabou tornando-se a maior varejista da internet, com vendas de US$ 61 bilhões, de acordo com a agência de notícias Bloomberg. Em 2007, Bezos lançou o Kindle, um dispositivo para leitura de livros online, e que acabou sendo o item mais vendido na Amazon.

Quando lançou o Kindle, com livros a US$ 9,99, os magnatas do mercado editorial organizaram um cartel debaixo do guarda-chuva da Apple e acabaram nos tribunais.

Antes da Amazon, Bezos, nascido em 1º de dezembro de 1964, trabalhou no ramo financeiro. Listado atualmente como 16º homem mais rico do mundo pela Bloomberg, com fortuna de US$ 27,9 bilhões, o empresário também foi afetado pelo estouro da conhecida “bolha da internet” no começo dos anos 2000. À época, com a Amazon já listada em bolsa de valores, a fortuna do americano caiu para US$ 2 bilhões (após atingir US$ 12 bilhões em 1997).

Além da Amazon, Bezos foi um dos primeiros investidores de companhias de tecnologia como Google e Airbnb, além de ter fundado em 2004 a empresa focada em desenvolver opções mais baratas para viagens espaciais, a Blue Origin.

Bezos anunciou na segunda a aquisição de um dos mais tradicionais jornais americano, o Washington Post, por US$ 250 milhões.
(Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia – ECONOMIA – 6 de agosto de 2013)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao- ARTIGO – ELIO GASPARI – 7/08/13)

Presidente da Amazon vai comprar o “Washington Post”
Jeff Bezos vai pagar US$ 250 milhões pelo negócio.
Circulação do jornal teve queda de 7% no primeiro semestre.

O presidente da Amazon, Jeff Bezos, vai comprar o “Washington Post”, um dos principais jornais dos Estados Unidos. A confirmação foi publicada no site do próprio jornal. Segundo o “Post”, Bezos vai pagar US$ 250 milhões em dinheiro pelo jornal e publicações afiliadas.

Segundo o texto, a Amazon não terá papel na compra, feita diretamente pelo próprio Bezos, que será seu único proprietário quando a transação estiver completa, “provavelmente em 60 dias”. A compra vai tirar do comando do jornal a família Graham, após quatro gerações. Fundado em 1877, o Post é controlado desde 1933 pelos herdeiros de Eugene Meyer, financista de Wall Strett que comprou a publicação por US$ 825 em um leilão de falências durante a Grande Depressão.

“O negócio representa uma súbita e chocante mudança para o “Post”, o jornal líder de Washington por décadas e uma força poderosa na determinação das políticas da nação”, diz a publicação. “Poucas pessoas estavam sabendo que uma venda estava a caminho para o jornal”.

A própria reportagem, no entanto, admite que, pela maior parte da última década, o jornal não foi capaz de escapar da crise financeira que engolfou jornais e outras organizações de mídia.

“Cada membro da minha família começou com a mesma emoção – choque – ao sequer pensar em vender o ‘Post’”, afirma, no texto, o presidente do jornal, Donald Graham. “Mas quando a ideia de uma transação com Bezos apareceu, mudei meus sentimentos”.

A divisão de jornais da empresa Washington Post Co., empresa que atualmente controla o jornal de mesmo nome, sofreu uma queda de 44% no faturamento nos últimos seis anos. A circulação caiu 7% no primeiro semestre do ano.

A venda envolve o “Post” e sua página na internet, além dos jornais Express, Gazette e Southern Maryland, de Washington; Fairfax County Times; El Tiempo Latino; e a fábrica de Robinson Terminal. Bezos também vai adquirir a gráfica de Gaithesburg, responsável por várias publicações militares. A operação não envolve, no entanto, o edifício-sede da empresa, em Washington, a revista Foreign Policy nem as publicações Slate.com, Root.com, a operação de desenvolvimento digital WaPo Labs ou imóveis do Post em Alexandria.

(Fonte: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/08 – ECONOMIA – MÍDIA E MARKETING – Do G1, em São Paulo – 05/08/2013)

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