A depressão impulsiona a criatividade Ao longo da História, gênios realizaram suas grandes obras em estado de extremo tormento. Descobriu-se recentemente a ligação entre a depressão e a criação. Os criadores, quando estão deprimidos, são capazes de grande feitos. É nessa hora que eles produzem menos e com maior qualidade e alcançam a maestria.
Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
Um dos maiores gênios musicais da História, o compositor erudito alemão era atormentado pela depressão, agravada por seu problema de surdez e por amores impossíveis que colecionava.
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
O filósofo alemão era depressivo e suicida. Aos 40 anos, teve crises de loucura, sendo internado em um sanatório. A doença não o abandonou até a morte.
Vincent Van Gogh (1853-1890)
O pintor holandês sofreu de depressão durante toda a vida. Expressava seu desequilíbrio nas pinceladas irregulares e cores sombrias que marcaram algumas de suas fases. Matou-se com um tiro no peito.
Edvard Munch (1863-1944)
Sofreu de depressão e foi internado em um sanatório. Chegou a dizer que sua saúde mental era a catalisadora de sua pintura. O quadro O Grito é um ícone do expressionismo.
Alberto Santos Dumont (1873-1932)
Suspeitou-se que o aviador tivesse esclerose múltipla ou depressão profunda. Mas ele sofria de bipolaridade. Os transtornos constantes o levaram a cometer suicídio.
Fernando Pessoa (1888-1935)
Triste e melancólico na vida e na obra, o escritor português multiplicou seu eu em diversas personalidades literárias. O Livro do Desassossego é o retrato dessa depressão. Entregou-se a bebida e morreu de complicações hepáticas.
Clarisse Lispector (1920-1977)
No fim da década de 60, com o filho doente de esquizofrenia e em dificuldades financeiras, a escritora caiu em depressão. A melancolia se reflete em seus escritos.
João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
O escritor pernambucano, autor de Morte e Vida Severina, sofria de uma doença degenerativa que lhe causava depressão. Era atormentado por uma constante dor de cabeça e sua segunda mulher, Marly, o ajudava a escrever.
Woody Allen (1935- )
Em 2005, o diretor americano deu entrevistas dizendo que fez mais de 30 filmes como uma forma de distração contra uma forte depressão que tem desde muito jovem.
Janis Joplin (1943-1970)
A cantora americana de blues sofria de depressão desde a adolescência, quando foi alvo de piadas dos colegas. Dizia que cantar era sua salvação. Bebia muito. Morreu por overdose de heroína.
Jim Morrison (Melbourne, 8 de dezembro de 1943 -Paris, 3 de julho de 1971), vocalista do grupo The Doors vivia em depressão, o que se refletia em suas letras. Era fã de Nietzsche. Nos shows, bebia e xingava a plateia.
Quando soube da morte de Janis Joplin, disse que seria o próximo. Foi encontrado morto numa banheira, em Paris.
Elis Regina (1945-1982)
Sofria de bipolaridade, alternando depressão e euforia. A maior intérprete da música brasileira morreu de overdose de cocaína com álcool.
(Fonte: Veja, 11 de julho de 2001 – ANO 34 – N° 27 – Edição n° 1708 – MEMÓRIA/ Por Ruth de Aquino, de Paris – Pág; 84)
(Fonte: Época N° 511 3 de Março 2008 Editora Globo Saúde & Bem-Estar David Cohen, Amauri Segalla, Kátia Mello e Martha Mendonça – Pág; 84 a 91)
Em 3 de julho de 1971 – Jim Morrison, líder da banda The Doors, foi encontrado morto na banheira de um apartamento alugado em Paris. Ele tinha 27 anos.
(Fonte:http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 3 de julho)