Joan Lee, mulher e musa inspiradora de Stan Lee
Joan Lee (Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, – Los Angeles, 6 de julho de 2017), ex-modelo, dubladora e escritora, mulher do ícone dos quadrinhos Stan Lee
Esposa do criador de alguns dos mais populares super-heróis dos quadrinhos, Joan Lee, nasceu em Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, ainda escreveu um romance, “The Pleasure Palace”, de 1987.
Stan Lee casou com a modelo britânica Joan Clayton Boocock, a quem ele chamava de Joanie, em 5 de dezembro de 1947.
Esse foi o segundo matrimônio de Joan, que foi casada com um soldado estadunidense durante a Segunda Guerra. Foi um relacionamento curto e infeliz, que terminou em divórcio.
Joan dublou duas séries que o estúdio fundado por seu marido produziu nos anos 1990, “O Quarteto Fantástico” (como Miss Forbes) e “Homem-Aranha” (como Madame Web). Ela também fez uma participação especial em “X-Men: Apocalipse” (2016). Antes, ela trabalhava como modelo de chapéus.
O famoso artista diz que sua mulher serviu de inspiração para ter continuado a trabalhar com histórias em quadrinhos entre as décadas de 1950 e 1960. Por causa dela, Lee criou, em 1961, “O Quarteto Fantástico”, que impulsionou os negócios da Marvel, dando o primeiro passo para que a empresa se transformasse na grande produtora que é hoje.
Os dois se casaram em 5 de dezembro de 1947 e tiveram dois filhos, Joan Celia e Jan (que morreu três dias após o parto, em 1953).
Joan e Stan Lee eram casados há 69 anos. Eles se casaram em dezembro de 1947 e tinham dois filhos, Joan Celia, nascida em 1950, e Jan, que viveu por apenas três dias depois de seu nascimento, em 1953.
Em 1987, ela escreveu o romance Pleasure Palace, sobre um homem com uma vida amorosa complexa que estava construindo o mais luxuoso navio de cruzeiro.
Joan sempre teve um papel fundamental na vida de Stan Lee, como companheira, conselheira e até fonte de inspiração. Quando Lee estava deprimido e pensando em abandonar os quadrinhos, no final da década de 1950 – meses antes do início da Marvel Comics, quando a editora era conhecida como Atlas Comics –, foi ela quem sugeriu que o marido finalmente criasse o tipo de super-herói que queria ver publicado, fugindo dos moldes dos personagens infalíveis e de comportamento exemplar.
Todos os leitores de HQs sabem o que aconteceu em seguida. Stan Lee, Steve Ditko e Jack Kirby criaram o que hoje conhecemos como o Universo Marvel, introduzindo personagens como Homem-Aranha (com Ditko), Quarteto Fantástico e Hulk (com Jack Kirby), Thor (com Kirby e Steve Lieber), Homem de Ferro (com Kirby, Lieber e Don Heck), Demolidor (com Bill Everett), Doutor Estranho (com Ditko) etc.
Também existem rumores de que Joan seria a inspiração para a criação de Gwen Stacy, nas primeiras histórias do Homem-Aranha. Roy Thomas, comentou em entrevistas que muitas das mulheres criadas por Stan Lee, na década de 1960, tinham sua personalidade – e muitas vezes o visual – baseadas em Joan Lee.
Foi a mulher de Stan Lee que o inspirou a não desistir da carreira no início da década de 60, quando a Marvel o cobrava um time de super-heróis novo e ele se achava velho para a tarefa, aos 40 anos. O criador do Homem-Aranha seguiu com o estímulo da mulher e tempos mais tarde surgiria O Quarteto Fantástico.
Joan também trabalhou em algumas produções da Marvel, dublando Miss Forbes em “Quarteto Fantástico” (1994), Madame Web na serié de TV “Homem-Aranha” (1996-1998). Sua última apaição foi ao lado do marido no recente “X-Men: Apocalipse” (2016). Joan Lee também publicou um romance em 1987, “The Pleasure Palace”. Segundo sua filha, J.C., ela tinha mais três romances finalizados e não publicados.
Coincidentemente, Joan Lee morre no mesmo dia da estreia de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” no Brasil. Até esta quinta-feira, Stan Lee era uma das presenças confirmadas na San Diego Comic-Con, que acontece entre os dias 20 e 23 de julho.
Joan Lee morreu em 6 de julho de 2017, aos 93 anos, em Los Angeles, nos EUA. Ela sofreu um acidente vascular cerebral no começo dessa semana e foi hospitalizada. Os dois ficaram juntos por 69 anos.
(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA/ POR O GLOBO – 07/07/2017)
(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2017/07/06 – ENTRETENIMENTO – Livros e HQs / Do UOL, em São Paulo – 06/07/2017)
(Fonte: http://www.universohq.com – UNIVERSO HQ / Por Sérgio Codespoti – 7 julho, 2017)
(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – N° 18.826 – 11 julho 2017 – TRIBUTO – Pág: 33)