João da Cruz e Souza (1861-1898), filho de escravos libertos, luta contra o preconceito racial.

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João da Cruz e Souza (1861-1898), filho de escravos libertos, luta pelo abolicionismo e contra o preconceito racial. Muda-se de Santa Catarina para o Rio de Janeiro, onde trabalha na Estrada de Ferro Central e colabora no jornal Folha Popular. A sua poesia é marcada pela sublimação do amor e pelo sofrimento vindo do racismo, da pobreza, da doença. Renova a poesia no Brasil com Broquéis e Missal. Em Últimos sonetos trata a morte como a única forma de alcançar a liberação dos sentidos.

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