João Marino, grande colecionador e estudioso de arte brasileira, e um museólogo da maior competência

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João Marino, é um grande colecionador e estudioso de arte brasileira, e um museólogo da maior competência. Foi coordenador-geral da mostra Tradição e Ruptura, na Fundação Bienal de São Paulo, em 1984, e desde 1990 dirige o Museu de Arte Sacra.

Engenheiro paulista possui uma valiosa coleção, que reúne peças arqueológicas, imagens religiosas, móveis e pratarias brasileiras. Teve interesse pela história do Brasil, particularmente a história da arte brasileira.

A primeira coleção de João Marino foram figurinhas de pugilistas para colar num álbum, ainda quando era criança e morava em Rio das Pedras, no interior do Estado de São Paulo.

TRAÇOS CONSTANTES – Engenheiro civil, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1947, Marino foi dono de uma construtora – a Masetti & Marino – e de uma imobiliária, a Destro.

Nos primórdios da criação artística no país, dos beneditinos frei Agostinho da Piedade e frei Agostinho de Jesus, o segundo aluno do primeiro e ambos dos mais expressivos escultores do século XVII – dos quais Marino possui peças muito especiais. É o caso de Francisco Xavier de Brito, artista português que se transferiu para o Rio de Janeiro no século XVIII e morreu em Vila Rica em dezembro de 1751, de quem Marino tem um magnífico São Paulo.

(Fonte: Veja, 14 de setembro de 1983 – Edição 784 – CULTURA/ Por Casimiro Xavier de Mendonça – Pág; 133 a 135)

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