Joe Alaskey, a voz de personagens como Patolino e Pernalonga
A voz por trás de alguns dos personagens de desenhos animados mais queridos dos últimos tempos
Joseph Francis “Joe” Alaskey (Nova York, 17 de abril de 1952 – Los Angeles, Califórnia, 3 de fevereiro de 2016), dublou personagens lendários dos desenhos animados, como Pernalonga, Patolino, Piu-piu e Frajola
Ele também dublou outros personagens do “Looney Tunes”, incluindo Marvin, o Marciano e Frangolino.
Joe Alaskey, a voz por trás de alguns dos personagens de desenhos animados mais queridos dos últimos tempos, incluindo o Patolino, Pernalonga e Piu-piu, foi, na década de 80, um dos sucessores do pioneiro das dublagens dos desenhos animados, Mel Blanc (1908-1989), conhecido como o “Homem das mil vozes”.
Joe, que sucedeu o ator Mel Blanc na Warner Brothers, deu voz a muitos personagens famosos entre 1990 e 1995. Ele também fez alguns trabalhos fora do estúdio, como a voz do vovô Pickles em “Rugrats” e participou recentemente da série “Murder Comes To Town”.
Em 2004, o Patolino mostrou ser um dos melhores personagens de Alaskey, o ator nova-iorquino que venceu o Emmy de Melhor Performance por “Duck Dodgers”, uma série de desenho animado do Cartoon Network.
Além de dublar personagens do Looney Tunes, ele também emprestou seu talento a outros papéis, fazendo a voz do presidente americano Richard Nixon no filme vencedor do Oscar “Forest Gump” e de Jackie Gleason em “King of the World”.
Recentemente, Alaskey realizou a narração da série “Murder Comes to Town”.
Joe Alaskey morreu em Los Angeles, Califórnia, em 3 de fevereiro de 2016 aos 63 anos, lutava contra um câncer.
O roteirista para TV Mark Evanier, que conhecia Alaskey, prestou uma homenagem ao ator em seu blog, descrevendo-o como um homem que aprendeu, ainda cedo, que “poderia superar grande timidez ao se tornar outra pessoa”.
Evanier disse que trabalhou com o nova-iorquino e que, com frequência, fazia convites para que participasse de um painel de discussões. Para ele, o maior desafio era descobrir a voz que seu colega deveria representar.
“A que eu mais gostava era a que soava como Joe Alaskey. Ele teve uma longa, longa lista de vozes, mas esta é a que eu mais vou sentir falta”, escreveu.
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2016/02 – POP & ARTE – Do G1, em São Paulo – 04/02/2016)
(Fonte: https://br.noticias.yahoo.com – NOTÍCIAS – AFP – 4 de fevereiro de 2016)