Joel Silveira, um grande repórter. Nascido no interior de Sergipe, fez carreira no Rio, com grandes matérias na revista Diretrizes. Nos anos 40, seu trabalho chamou a atenção de Assis Chateaubriand, dono do maior império de comunicação da América do Sul: os Diários Associados.
No livro Chatô, o rei do Brasil, Fernando Morais conta que, ao recebê-lo, Chateaubriand falou: Seu Silveira, o senhor é um dos homens mais perigosos deste país e tem que vir trabalhar conosco. Joel foi e tornou-se a grande estrela dos Associados. Pouco depois, o Brasil mandou uma força expedicionária (FEB) combater os alemães no fronte da Itália e Joel foi escalado para a missão que o consagraria: a de correspondente de guerra. Ao despedir-se dele, Chateaubriand falou: Sucesso, seu Joel, mas não me morra! Não me morra!. Joel Silveira obedeceu e viveu até o dia 15 de agosto de 2007.
(Fonte: Correio do Povo – ANO 113 – Opinião/ Flávio Alcaraz Gomes quarta-feira, 22 de agosto de 2007 – Pág; 4)