Johana Harris, pianista, compositora e professora e viúva do compositor Roy Harris, estudou com Henry Puddicombe, aluno de Liszt, e por sugestão dele ela se mudou para Nova York para estudar com Ernest Hutcheson na Juilliard School

Johana Harris, pianista, compositora e professora

Johana Harris (Ottawa, 31 de dezembro de 1912 – Los Angeles, 5 de junho de 1995), pianista, compositora e professora e viúva do compositor Roy Harris.

A Sra. Harris, cujo nome original era Beula Duffey, nasceu em Ottawa em 31 de dezembro de 1912. No início da década de 1920 ela estudou com Henry Puddicombe (1870–1953), aluno de Liszt, e por sugestão dele ela se mudou para Nova York em 1924 para estudar com Ernest Hutcheson (1871–1951) na Juilliard School. Um ano depois, aos 17 anos, ela se juntou ao corpo docente da Juilliard como assistente.

Ela se casou com Roy Harris em 1937, e foi ideia dele mudar seu primeiro nome para Johana, em homenagem a Johann Sebastian Bach.

A Sra. Harris começou a gravar para a RCA Victor logo após seu casamento, e imediatamente chamou a atenção do mundo fonográfico com a primeira gravação do difícil arranjo de Busoni para Bach Chaconne. Ela também gravou a maioria das obras solo e de câmara de Beethoven, obras de seu marido, de Schoenberg, Debussy e Piston, e a Sonata para Piano Ginastera, composta para ela em 1952. Ao todo, ela fez mais de 100 gravações.

Ela foi membro do corpo docente da Universidade da Califórnia em Los Angeles até 1993 e continuou a se apresentar até abril de 1994.

Johana Harris faleceu em 5 de junho em sua casa em Los Angeles. Ela tinha 82 anos.

O Sr. Harris morreu em 1979. A Sra. Harris deixa seu segundo marido, Jake Heggie, de San Francisco; dois filhos, Shaun Harris de Livermore, Califórnia, e Dan Harris de Indio, Califórnia; três filhas, Patricia Connelly de Santa Monica, Califórnia, Maureen Forman de Palm Desert, Califórnia, e Lane Murray de Tahoe City, Califórnia, e um irmão, Norman Duffey de Lakeland, Flórida.

(Fonte: https://www.nytimes.com/1995/06/15/arts – The New York Times / ARTES / Arquivos do New York Times / Por Allan Kozinn – 15 de junho de 1995)
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