Ossos do ofício
Johann Fuhlrott (Leinefelde, 31 de dezembro de 1803 – Elberfeld, Wuppertal, 17 de outubro de 1877), investigador alemão, especialista em história natural, professor em Elberfeld.
Em 1856 o professor alemão Johann Fuhlrott recebeu dezesseis pedaços de um esqueleto desenterrado por mineiros no vale do Rio Neander, na Alemanha. Depois de examinar a forma incomum das peças, concluiu estar diante de um ser humano arcaico, que batizou como homem de Neandertal.
Vários cientistas refutaram suas conclusões. O paleontólogo Rudolf Virchow (1821-1902) afirmou que os ossos pertenciam a um homem moderno e que as diferenças na forma do crânio eram resultado de doenças. Fuhlrott caiu no ostracismo.
Em 1886, entretanto, a descoberta de ossadas com a mesma forma do Neandertal e artefatos da época da pedra lascada, na caverna de Spy, na Bélgica, tirou a teoria de Fuhlrott do armário.
Analisando os vestígios, os cientistas confirmaram tratar-se de um antecessor do homem que andara sobre a Terra até 30 000 anos atrás. A tese pioneira de 1856 estava certa, mas Fuhlrott não chegou a ver s sua consagração. Morrera, esquecido, em outubro de 1877.
(Fonte: O Despertar da Cultura – Richard G. Klein e Blake Edgar – Pág: 141)
(Fonte: Super Interessante ANO 13 – Nº 2 – Fevereiro de 1999 – Dito & Feito – Pág; 90)
(Fonte: http://www.avph.com.br/homoneanderthalensis)