John McTiernan, diretor de filmes como Duro de matar, O predador e Caçada ao outubro vermelho.

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John McTiernan, cineasta, produtor, ator e diretor de filmes como “Duro de matar” (1988), “O predador” (1987) e “Caçada ao outubro vermelho” (1990). Nascido em 8 de janeiro de 1951, em Albany, Estados Unidos.

O filme Duro de Matar (1988), que elevou Bruce Willis ao status de astro de ação, é baseado num livro.
Chamado Nothing Lasts Forever, foi publicado pela primeira vez em 1979 e depois re-entitulado Die Hard (por causa do filme). Seu autor foi Roderick Thorp, professor universitário de literatura norte-americano, que deu aulas de escrita criativa, tanto em Nova Jérsei como na Califórnia. Thorpe escreveu poucos livros, e morreu em 1999 aos 63 anos.

Nothing Lasts Forever é a continuação de outra obra sua, The Detective, de 1966. Este livro também virou filme, em 1968, com Frank Sinatra no papel principal — Duro de Matar, no entanto, não tem absolutamente nenhuma relação com o filme de 1968. (Uma pequena coincidência: Bruce Willis fez sua estréia no cinema como figurante num filme de Frank Sinatra: ele sai de um bar em que Sinatra está para entrar.) A versão literária tem muitas diferenças em relação à cinematográfica, mas não vou falar delas aqui para não estragar o livro para aqueles que se interessarem em ler.

Nothing Lasts Forever/Die Hard foi lançado no Brasil com o título Duro de Matar, pela Record. Não se encontra mais em catálogo, mas ainda pode ser encontrado em sebos de João Pessoa, Natal, São Bernardo do Campo, Santo André, Curitiba e da cidade de São Paulo.

Duro de Matar 2 também é baseado numa obra literária, mas que não tem absolutamente nenhuma relação com o primeiro. Sua história foi retirada do livro 58 Minutes, de Walter Wager, um novelista profissional, advogado de formação, morto em 2004 com 80 anos. Diferente da obra de Thorp — que se concentrava no gênero policial — Wager escrevia principalmente nos gêneros mistério e espionagem (tendo escrito várias histórias inspiradas na série “Missão: Impossível” e “I Spy”). Duro de Matar 2, claro, é um filme de ação, bem distante do estilo original de 58 Minutes (no entanto, o título francês do filme — ou seja, na França, Canadá e Bélgica — acabou sendo “58 Minutos para Viver”). Dois outros livros de Wager também foram adaptados para o cinema: A Víbora de Dez Cabeças (1977, chamado “O Último Brilho no Crepúsculo”, com Burt Lancaster) e Conspiração Telefone (1977, chamado “O Telefone”, com Charles Bronson). Ambos os livros também podem ser encontrados em sebos, porque estão fora de catálogo no Brasil há muitos anos. Não consegui determinar se 58 Minutes foi sequer traduzido para o português.

Uma curiosidade final sobre Duro de Matar, o filme: o papel foi originalmente oferecido a Arnold Schwarzenegger, e era para ser uma continuação de Comando para Matar (1985), mas o ator rejeitou o projeto. Bruce Willis foi a quinta escolha do diretor John McTiernan e o projeto mudou de Comando para Matar 2 para Duro de Matar (a coincidência com a palavra “matar” só ocorreu por aqui. Seus títulos originais são “Commando” e “Die Hard”).

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA – RIO DE JANEIRO – 4/06/13)
(Fonte: http://blog.marcelodior.com – Duro de Matar, o livro)

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