John Milton, poeta, intelectual, é mais conhecido por seu poema épico Paraíso Perdido (1667).

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John Milton (9 de dezembro de 1608 – 8 de novembro de 1674), poeta, intelectual, é mais conhecido por seu poema épico Paraíso Perdido (1667), escrito em um momento de fluxo religioso e agitação política.

John Milton nasceu em Londres em 1608. De 1620 a 1625, freqüentou a Saint Pauls School, depois o Christ’s College de Cambridge, laureando-se em 1632.

Tendo desistido de tomar votos, foi viver com seu abastado pai em Horton, Buckinghamshire, período em que a leitura de Dante, Petrarca, Tasso e outros clássicos foi de notável importância para seu crescimento cultural.

Mais ainda porque à leitura dos clássicos acrescentou o estudo de matemática, de música e de composição poética.

Entre 1638 e 1639, viajou pela Itália, França e Suíça. Voltou à Inglaterra frente à ameaça da guerra civil.

Dedicou-se ao ensino. Em 1642, aos 34 anos, casou-se com Mary Powell, de 17 anos. Ela o abandonou em um mês, retornando dois anos depois. Após a morte da esposa, com 27 anos, em 1652, Milton voltou a contrair núpcias duas outras vezes. Destas uniões nasceram 7 filhos. Apesar de tudo (ou por isso mesmo) o poeta inglês tornou-se um convicto defensor do divórcio, chegando a escrever uma apologia a ele em 1643.

Seu relacionamento com Hartlib e Comenius levou-o a escrever, em 1644, um pequeno tratado sobre Educação, pugnando por uma reforma nas universidades nacionais.

No mesmo ano lançou o mais popular de seus escritos em prosa, Areopagitica, um Discurso pela Liberdade da Imprensa não Licenciada. Ou, para dizer mais modernamente, contra o copyright.

Com a morte paterna, em 1646, tendo melhorado de condição econômica, Milton abandonou o ensino.

Em 1649, apesar sério distúrbio visual que em três anos o levaria à completa cegueira, Milton aceitou encargos públicos. Dedicou-se à defesa de Cromwell e do puritanismo, compondo diversos escritos polêmicos.

Em 1658, iniciou a composição de seu Paraíso Perdido e dois anos mais tarde, com a restauração, perseguido e tendo perdido boa parte de sua fortuna, retirou-se à vida privada, dedicando-se à compilação de sua obra.

Morreu em Londres, em 1674.

Seu Paraíso Perdido (Lost Paradise), de 1667, é um dos clássicos da literatura mundial. Inspirada na peça teatral Adamo Caduto, composta em 1647 pelo padre Serafino della Salandra, foi retomada pelo autor em Paraíso Reconquistado (Paradise Regained).

Cego e empobrecido, o autor do Areopagitica, por uma destas inexplicáveis ironias da vida, vendeu o copyright do Paraíso Perdido, em 27 de Abril de 1667, por £10.

O Paraíso Perdido foi originalmente publicado em dez partes. A obra é redigida em versos não rimados. Uma segunda edição, de 1674, foi reorganizada em doze partes para assemelhar-se à Eneida de Virgílio e com revisões menores. É a que ficou como padrão para as edições e traduções posteriores, inclusive esta de Antônio José de Lima Leitão (na fonte digitalizada estava apenas António José Lima Leitão, sem o de…), que preservou os decassílabos e os versos brancos.

O poema trata da visão cristã da origem do homem. Da rebelião e queda dos anjos. Da criação de Adão e Eva. Da tentação por Satã. Da expulsão do Paraíso. Da promessa da Redenção futura.

(Fonte: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/paraisoperdido)

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