Geneticista britânico John Sulston recebeu o Nobel de Medicina em 2002 pela sua pesquisa sobre genes ao lado de colegas
Pioneiro na decodificação do genoma humano
O Nobel de Fisiologia e Medicina em 2002 contribuiu na fundação de um dos centros que lideram no Reino Unido a pesquisa sobre genética
John Edward Sulston (nasceu Cambridge, em 27 de março de 1942 – faleceu em 9 de março de 2018), cientista britânico, um dos pioneiros da pesquisa que levou à decodificação do genoma humano, vencedor do Prêmio Nobel e uma das principais figuras na corrida para decifrar o genoma humano.
Graduado pela Universidade de Cambridge em 1963, Sulston realizou diversas pesquisas na Califórnia em sua juventude, e foi o maior cientista a estudar sobre o genoma humano.
Em 2002, Sulston recebeu o Nobel junto ao colega britânico Sydney Brenner e ao americano Robert Horvitz, em reconhecimento por suas descobertas para o estudo do genoma, por seus estudos sobre como os genes regulam o desenvolvimento do organismo e como as células morrem.
Em 2002, ele recebeu o Nobel de Medicina junto com o britânico Sydney Brenner e o americano H. Robert Horvitz pela sua pesquisa sobre genes.
Eles expuseram o mecanismo pelo qual os genes regulam a morte programada das células, um processo vital para a compreensão do câncer.
Sulston ficou conhecido por liderar a contribuição da Grã-Bretanha para o projeto internacional para mapear o genoma humano, e pela sua insistência em que os dados fossem colocados no domínio público.
Sulston recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2002 pela sua contribuição à compreensão do mecanismo que permite aos genes controlar a divisão e a morte celular a fim de conformar um organismo completo.
Em 2002, Sulston recebeu o Nobel junto a seu colega britânico Sydney Brenner e ao americano Robert Horvitz, em reconhecimento por suas descobertas para o estudo do genoma.
Utilizando um verme – o Caenorhabditis elegans – os cientistas conseguiram desvendar parte do mecanismo mediante o qual os genes regulam a morte programada das células, um processo vital para se entender o câncer.
Sulston era conhecido por liderar a contribuição do Reino Unido a um projeto internacional para mapear o genoma humano e por sua insistência em levar os dados ao domínio público.
– Sua dedicação ao acesso gratuito a informações científicas foi a base do movimento de acesso aberto e ajudou a garantir que a sequência de referência do genoma humano fosse publicada abertamente, em benefício de toda a humanidade – disse Jeremy Farrar, diretor do Wellcome.
Sulston fundou o que era então o Centro Sanger, perto de Cambridge, em 1992, e foi seu diretor até 2000. Este é hoje um dos principais centros de pesquisa do genoma no mundo.
Sulston fundou o centro Sanger, Instituto Sanger (Reino Unido) situado na região de Cambridge, em 1992, que dirigiu até 2000. Hoje a instituição é uma das mais importantes do mundo consagradas à pesquisa sobre o genoma humano.
O cientista contribuiu, além disso, para fundar em Hinxton, perto de Cambridge (centro da Inglaterra), o Instituto Sanger, um dos centros que lideram no Reino Unido a pesquisa sobre genética.
Sulston foi nomeado em 2017 pela rainha Elizabeth II membro da Ordem dos Companheiros de Honra do Reino Unido pelas suas contribuições à ciência e a sociedade.
(Fonte: Zero Hora – ANO 54 – Nº 19.040 – 20 de março de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 27)