José Carlos de Brito e Cunha (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1884 – Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1950), conhecido como J. Carlos. Autodidata, dedicado ao ofício desde os 18 anos, foi desenhista, ilustrador e caricaturista, considerado o maior de todos os tempos por seus pares.
J. Carlos é apresentado em suas faceta de cronista de costumes e da política do País – de Campos Sales (1989-1902) a Dutra (1946-1951), satirizou todos os presidentes da República -; publicitário (preparava desenhos e textos); e designer (criou identidades visuais inconfundíveis).
Em 18 mil dias de trabalho, o carioca produziu 50 mil desenhos. J. Carlos viveu tempos em que o desenho era mais valorizado do que a fotografia, e a caricatura era o chamariz das revistas.
J. Carlos, documentou os tipos do Rio de Janeiro, os banhistas, os foliões no carnaval, os cariocas a flanar pela Avenida Central (hoje Rio Branco), a melindrosa com a boca em formato de coração, assim como seus registros da transformação do Brasil agrário em país urbano – e do Rio em uma cidade modernizada, tendo Paris como norte.
José Carlos de Brito e Cunha morreu trabalhando, aos 66.
(Fonte: http://estadao.br.msn.com/fotos – Exposição “J. Carlos em Revista” – FOTOS/ Por Julieta Sobral – 29/07/2014)
(Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/772774 – Cultura & Lazer – DIÁRIO DO GRANDE ABC – 30 de julho de 2014)