José Meirelles Passos, jornalista, trabalhava no jornal O Globo desde 1988.
Meirelles foi, durante duas décadas, correspondente do GLOBO em Washington – antes, exerceu a mesma atividade na revista “Veja”, em Buenos Aires. Adorado pelos colegas no Brasil, o jornalista era um homem do mundo: fez coberturas em mais de 40 países, das duas guerras do Iraque à batalha pelas Malvinas, passando pela invasão do Panamá pelos Estados Unidos. Ganhou vários prêmios: Esso, Herzog, da Febraban e da Sociedade Interamericana de Imprensa, entre outros.
Meirelles foi correspondente nos Estados Unidos e em 2008 voltou a morar no Brasil, onde tornou-se repórter especial. Desde 2010, ele vinha lutando contra um câncer.
No início de 2009, Meirelles voltou a morar no Brasil e tornou-se repórter especial do jornal, fazendo reportagens para várias editorias. No ano passado, participou da cobertura da Copa do Mundo na África. Pouco depois, recebeu o diagnóstico da doença, mas jamais desanimou. Nem quando estava no hospital deixava de trabalhar: nos últimos dias, acompanhava todo o noticiário pelo tablet e pensava em reportagens que gostaria de fazer quando voltasse à redação.
Meirelles tinha 62 anos e estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, com câncer.
(Fonte:http://oglobo.globo.com)
(Fonte: www.g1.globo.com – Do RJTV – 31/08/2011)
José Meirelles Passos, ex-correspondente do jornal O Globo em Washington e da revista Veja em Buenos Aires.
Durante duas décadas, Meirelles foi correspondente de O Globo nos EUA, voltando em 2009 ao Brasil, onde se tornou repórter especial. O jornalista participou de coberturas em mais de 40 países, cobrindo conflitos como a Guerra das Malvinas, as duas guerras de invasão do Iraque e a invasão do Panamá. Ganhou os prêmios Esso, Herzog e da Sociedade Interamericana da Imprensa (SIP), entre outros.
Meirelles é autor de A Noite dos Generais: os bastidores do terror militar na Argentina, sobre o julgamento, em 1985, das três juntas militares que governaram o país entre 1976 e 1982.
– O livro é sobre esse lado que as reportagens não tinham como revelar, com os bastidores dos generais na prisão ? disse sobre a obra, em uma entrevista para o site da Associação Brasileira da Imprensa (ABI).
(Fonte: www.zerohora.clicrbs.com.br – Memória – 31/08/2011)