Joshua Lederberg (Montclair, 23 de maio de 1925 – Nova York, 2 de fevereiro de 2008), cientista vencedor do Prêmio Nobel, que serviu como conselheiro para nove presidentes americanos e que atualmente escrevia colunas para jornais.
Lederberg tinha 33 anos quando foi laureado com o prêmio para Fisiologia ou Medicina por descobrir que as bactérias podem acasalar e trocar genes.
Sua descoberta levou ao conhecimento de como as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos.
Acadêmico precoce, Lederberg concluiu o ensino médio pela escola Stuyvesant em Manhattan aos 15 anos e graduou-se como bacharel aos 19, pela Universidade de Columbia, em 1944.
O cientista começou a estudar medicina na Universidade de Médicos e Cirurgiões de Columbia por dois anos, antes de ser transferido para a Universidade Yale, onde ajudou no pioneiro campo de pesquisa da genética bacteriológica.
Ele recebeu seu doutorado em 1947, e o Nobel em 1958.
Ao anunciar o prêmio, o Instituto Karolinska afirmou que Lederberg descobrira que “diferentes tipos de bactérias poderiam ser cruzadas para produzir descendentes contendo uma nova combinação de fatores genéticos”.
O processo, análogo ao sexo, foi batizado de “reconciliação”. O comitê responsável pelo Nobel creditou ainda a Lederberg a descoberta de que material genético de um organismo pode ser integrado a outro, abrindo caminho para a manipulação genética dos seres vivos.
A fascinação do cienstista com a exploração do espaço levou-o a atuar como conselheiro da Nasa em diversos projetos, incluindo um de como evitar a contaminação das naves espaciais com micróbios terrestres.
Em 2006, ele recebeu o Presidential Medal Of Freedom – medalha presidencial da liberdade – a maior honraria civil dos Estados Unidos
(Fonte: http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral – 120590 – CIÊNCIA – Associated Press – 6 de fevereiro de 2008)