Um dos mais originais escritores brasileiros
Juarez Barroso (Baturité, Ceará, em 1934 – Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1976), talentoso ficcionista, jornalista, escritor e ensaísta de música popular.
Morto precocemente, deixou uma obra singular. “Mundinha Panchico e o Resto do Pessoal”, um de seus títulos, ganhou, em 1968, o Prêmio Literário José Lins do Rego, da editora José Olympio.
Seus primeiros contos começaram a ser publicados em 1964, mas só se tornou conhecido em 1968, ao receber o Prêmio “José Lins do Rego”, pelo livro de contos “Mundinha Panchico e o Resto do Pessoal”.
Juarez Barroso nasceu em Pernambuquinho, na serra de Baturité, Ceará, em 1934. Seus primeiros trabalhos literários foram publicados na imprensa de Fortaleza, a partir de 1955. Em 1968, seu livro de contos “Mundinha Panchico e o Resto do Pessoal ganhou o almejado Prêmio Literário José Lins do Rego, da Editora José Olympio, que o publicou no ano seguinte.
Trabalhou como jornalista no Diário Carioca, Correio da Manhã e na revista Fatos e Fotos, do Rio de Janeiro, sendo, desde 1972, crítico musical do Jornal do Brasil. Apaixonado por música popular brasileira, fez inúmeras pesquisas sobre o assunto, produziu o último disco de Cartola e deixou, em fase de impressão, um ensaio sobre música popular, “Estácio/Os Professores do Samba”.
Seu falecimento prematuro, em 1976, coincidiu com o lançamento de seu segundo livro, Joaquinho Gato, no Rio de Janeiro. Em 1978, o romance Doutora Isa foi publicado.
Juarez Barroso faleceu em 18 de agosto de 1976, aos 41 anos, de um aneurisma na aorta, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 25 de agosto de 1976 – Edição 416 – DATAS – Pág: 81)
(Fonte: http://edicoesdemocritorocha.com.br/autores/juarez-barroso- EDIÇÕES DEMÓCRITO ROCHA)