Julián Marías (Valladolid em 17 de junho de 1914 – Madri, 15 de dezembro de 2005), filósofo e escritor espanhol. Destacado pensador em língua espanhola, capaz de analisar a confusa realidade com clareza e bom humor
Um dos pensamentos que mais destacava o trabalho do filósofo espanhol Julián Marías tratava das raízes morais da inteligência – para ele, não se pode ser inteligente se não se é generoso.
Um conceito que ele próprio punha em prática ao não evitar nenhum assunto que marcava sua rotina.
Aluno e continuador da obra dos filósofos José Ortega y Gasset e Xavier Zubiri, Marías era membro da Real Academia da Língua Espanhola desde 1964.
Nascido em Valladolid em junho de 1914, Marías é autor de cerca de 50 obras, entre elas “História da Filosofia”, e publicou ainda “Tratado Sobre a Convivência: Concórdia sem Acordo.”
Marías foi preso durante a Guerra Civil espanhola e esteve prestes a ser executado. Apoiou os republicanos. O filósofo se distinguiu por seu trabalho acadêmico e recebeu inúmeros prêmios e distinções de instituições na Espanha, América do Norte e América Latina, entre elas, as universidades de Harvard e Yale. Integrante da Sociedade Internacional da História das Ideias, Marías foi eleito para a Real Academia Espanhola em 1964.
Em 1996, foi premido com o Príncipe de Astúrias em comunicação e humanidades. Também foi membro da Sociedade Hispânica da América. Marías deixa quatro filhos, entre eles o conhecido escritor Javier Marías.
Julián Marías morreu em sua residência em Madri, em 15 de dezembro de 2005, aos 91 anos, após sofrer com uma longa doença.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u56041 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – da Efe, em Madri – 15/12/2005)
(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – 20051215p3613 – CULTURA – AGÊNCIA ESTADO – 15 de dezembro de 2005)
(Fonte: http://publishnews.com.br – 41173 – Língua e Literatura – O Estado de S. Paulo – 16/12/2005 – Ubiratan Brasil)