Júlio Machado, um ícone da música regional, foi autor da música “Guri” e primeiro vencedor da Calhandra de Ouro

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Júlio Machado, autor de “Guri”, clássico da música regional gaúcha

Canção foi composta em parceria com seu irmão, João Batista Machado

AUTOR DA MÚSICA GURI E PRIMEIRO VENCEDOR DA CALHANDRA DE OURO

 

 

Grupo Marupiaras, vencedores da 1ª Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul: Ricardo Duarte, Cecília M. Lopes, Júlio Machado e Colmar Duarte (Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal)

Júlio Machado da Silva Filho, veterinário, músico e compositor, um ícone da música regional, foi autor de “Guri”, um clássico do movimento nativista em parceria na composição de Guri com seu irmão João Batista Machado.

 

Em 1983 venceu a 13ª Califórnia da Canção com a música  – das mais tocadas de todo o festival – “Guri” interpretada pelo genial César Passarinho.

Júlio também venceu a primeira Califórnia da Canção Nativa, em parceria com Colmar Duarte, com a Música Reflexão. Julinho foi presidente do festival e tinha forte aproximação com o Festival de Cosquin, na Argentina.

A canção foi composta em parceria com seu irmão, João Batista Machado (já falecido). Julinho, como era conhecido, também era veterinário.

Em parceria com Colmar Duarte, Júlio venceu a primeira Califórnia da Canção Nativa, em 1971, com a música Reflexão. Ele foi um dos criadores do festival, que divulgava a música e a cultura regional gaúcha. A canção Guri também foi premiada no evento, em 1983.

Um dos hinos tradicionalistas do Estado, a música foi homenageada e deu nome ao Troféu Guri, criado pela Rádio Gaúcha em 1998.

 

Júlio Machado faleceu 27 de janeiro de 2017, aos 70 anos.

 

Neto Fagundes conta que, além de grande compositor e músico, tinha em Júlio um companheiro.

– Ele escreveu o nome no nativismo gaúcho. Minha base são os festivais que ele ajudou a fundar. Ele me convidou para tocar Guri, junto com o César Passarinho. Nós ensaiávamos juntos, eu estava na gravação original, e ele sempre dizia que era uma canção em minha homenagem. O nativismo e a família da música ficam com saudades do Júlio. Era um batalhador e um empreendedor – conta Neto Fagundes.

(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/gente/noticia/2017/01 – COMPORTAMENTO – GENTE – NOTÍCIA – 27/01/2017)

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