Kurt Cobain (Aberdeen, 20 de fevereiro de 1967 – Seattle, 5 de abril de 1994), músico, vocalista, guitarrista e o fundador da banda do Nirvana.
O artista, que mudou o curso do rock contemporâneo, liderou com o Nirvana a fermentação musical. “Nevermind”, um dos álbuns de rock mais importantes da história, que contém hits como “Smells Like Teen Spirits” e “Come As You Are”, levou em 1991 a música independente a outro patamar.
O álbum chamou a atenção da mídia, principalmente depois de Cobain ter se casado com Courtney Love. Apesar de conturbada e regada à heroína, a relação dos dois resultou em uma filha, Frances Bean.
A maldição dos 27
Até mesmo o homem símbolo do movimento grunge caiu na maldição dos 27 anos, idade na qual os músicos como Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin e Amy Winehouse também morreram.
A morte de Cobain colocou um fim ao Nirvana. Krist Novoselic, baixista da banda e amigo do músico dos tempos de escola, ficou desolado. O baterista Dave Grohl, por sua vez, montou a bem sucedida banda Foo Fighters.
Em 5 de abril de 1994, o músico Kurt Cobain deu um tiro em sua cabeça e tirou a própria vida em Seattle, nos Estados Unidos. O corpo do vocalista da banda Nirvana foi encontrado em sua casa três dias depois por um eletricista, que havia chegado para instalar um sistema de alarmes.
Ao lado do corpo, foram encontrados instrumentos usados para consumir drogas. O vício do cantor em substâncias ilegais teria agravado ainda mais seu quadro de depressão e transtorno bipolar.
(Fonte: http://entretenimento.band.uol.com.br/famosos/noticia – ENTRETENIMENTO – FAMOSOS – Da Redação com Ansa e AFP – 4 de abril de 2014)
Kurt Cobain: um caso clássico de maníaco-depressivo
Kurt Cobain, antigo líder do Nirvana. Chegou a ser visto pelos médicos como um clássico. Ele era viciado em heroína, colecionava armas de fogo e adorava posar para fotos com uma delas engatilhada na boca. Chegou a escrever uma canção com o título Eu Me Odeio e Quero Morrer.
Era um típico psicótico maníaco-depressivo, quadro que é um terreno fértil para tendências suicidas, que atingem 90% das pessoas portadoras da doença – ainda que a imensa maioria sobreviva a esses momentos terríveis. Os médicos consideram que, mesmo sem a psicose, a condição de viciado favorecia a vocação autodestrutiva de Cobain.
(Fonte: Veja, 3 de dezembro de 1997 – ANO 30 – Nº 48 – Edição nº 1524 – MÚSICA/ Por Celso Masson – Pág; 131/132)