Ex-jogador sueco, último sobrevivente da final da Copa de 1958

 

 

Imagem de arquivo de Kurt Hamrin assinando uma camisa do Brasil em um jantar de gala para os campeões da Copa do Mundo de 1958, no Grand Hotel de Estocolmo, em agosto de 2012© Jonas EKSTROMER

 

 

 

Kurt Hamrin, ex-jogador da seleção da Suécia, último sobrevivente da final da Copa do Mundo de 1958, vencida pelo Brasil e maior artilheiro da história da Fiorentina.

Formado no AIK de Estocolmo, Hamrin passou grande parte de sua carreira no futebol italiano, na Juventus (1956-1957), Padova (1957-1958), Fiorentina (1958-1967), Milan (1967-1969) e Napoli (1969-1972), antes de retornar ao seu país para jogar mais alguns meses no clube que o revelou.

Com 190 gols, é o nono maior artilheiro da história da Serie A italiana.

Ele passou oito temporadas na Fiorentina, ajudando a equipe a conquistar a Recopa europeia em 1961, o único grande troféu europeu do clube, e é o maior artilheiro da história do clube com 208 gols.

Apelidado na Itália de ‘Uccellino’ (‘passarinho’), por sua agilidade e rapidez, Hamrin foi campeão da liga italiana (1968), da Copa dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões – 1969) e da Recopa (1968) pelo Milan, além de outra Recopa pela Fiorentina (1961).

Em 32 jogos pela seleção da Suécia, marcou 17 gols, quatro deles na Copa do Mundo de 1958, o mais marcante nas semifinais contra a Alemanha (3 a 1).

Na final disputada em Estocolmo, os suecos foram derrotados por 5 a 2 pelo Brasil de Pelé, Garrincha e companhia.

Kurt Hamrin faleceu aos 89 anos na Itália, anunciou no domingo (4) a Fiorentina, um dos clubes que defendeu.

“O presidente [Rocco] Commisso e sua família, a diretoria do clube e toda a Fiorentina se unem à dor da família e do mundo do futebol pelo falecimento de Kurt Hamrin, lenda do futebol e da Fiorentina”, escreveu o clube de Florença em um comunicado.

“O futebol sueco perdeu um de seus grandes jogadores”, lamentou a Federação Sueca de Futebol (SvFF) em sua página na internet.

“Não são apenas seus títulos, seus gols, seus passes e sua dedicação na ponta-direita que fizeram de ‘Kurre’ uma lenda que nunca esquecemos. Foi um jogador leal e uma figura popular em todos os clubes que jogou” acrescentou a SvFF.

Embora Hamrin tenha jogado mais tarde pelo Milan, vencendo o scudetto e uma Copa da Europa, e encerrando a carreira na Suécia, ele voltou a Florença para morar com a família, onde morreu em sua casa na cidade que o adorava.

(Direitos autorais: https://www.terra.com.br/esportes – Reuters/ ESPORTES/ por Trevor Stynes – 4 fev 2024)

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