O professor Weitzmann deveria ter recebido um doutorado honorário na cerimônia de formatura de em 6 de junho de 1993. Em vez disso, ele o recebeu em particular no fim de semana passado, de Harold T. Shapiro, o reitor da universidade.

O professor Weitzmann escreveu artigos e livros baseados em suas visitas ao Monte Athos, na Grécia, entre 1932 e 1954, e ao remoto Mosteiro de Santa Catarina, no sopé do Monte Sinai, de 1956 a 1965.

Ele se descreveu como “um historiador da arte que lida com a arte medieval em geral e com a arte clássica tardia, cristã primitiva e bizantina em particular”.

Manuscritos e Mosaicos

No Monte Athos, um centro da vida monástica inicial, ele explorou bibliotecas e museus e estudou materiais clássicos tardios, bizantinos e medievais até então desconhecidos. Estes incluíam manuscritos iluminados, ícones, afrescos e mosaicos.

Santa Catarina, datada de 550 DC, é o mais antigo mosteiro ortodoxo grego, construído pelo imperador Justiniano no famoso local da sarça ardente. O professor Weitzmann descobriu que era uma fonte de ícones e manuscritos raros.

Natural de Almerode, Alemanha, estudou nas Universidades de Munster, Wurzburg, Viena e Berlim, onde obteve seu doutorado em 1929. Veio para os Estados Unidos em 1935 como membro do Instituto de Estudos Avançados. Mais tarde, tornou-se membro permanente do instituto.

Em 1945, ingressou também na Universidade de Princeton e foi promovido a professor titular em 1950. Alcançou o status de emérito em 1972, mas continuou a escrever sobre arte medieval e suas viagens de campo até recentemente.

Ele deixa sua esposa há 61 anos, a ex-Josepha Fiedler.