Laércio de Freitas, maestro e pianista, trabalhou com nomes como Elza Soares, Erasmo Carlos e Marcos Valle

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Laércio de Freitas, maestro e pianista

Músico gravou com grandes nomes e participou como ator de novelas da Globo

 

 

O maestro em estúdio. — Foto: Arquivo pessoal/Marco Aurelio Olimpio.

O maestro em estúdio. — Foto: Arquivo pessoal/Marco Aurelio Olimpio.

De formação erudita, pianista foi referência na música popular e trabalhou com artistas como Elza Soares e Jards Macalé

Pianista Laercio de Freitas em foto de 1995.

 

 

Laércio de Freitas (nasceu em Campinas, em 20 de junho de 1941 – faleceu em São Paulo, em 5 de julho de 2024), foi maestro e pianista, compositor, arranjador e ator, e célebre por seu trabalho na MPB.

Com sólida formação acadêmica e carreira internacional, Laércio gravou com Maria Bethânia, Elza Soares, Ivan Lins, Clara Nunes, Alaíde Costa, Erasmo Carlos e dezenas de outros ícones da MPB.

Na TV, participou de programas musicais, a exemplo do ‘Café Concerto’, na TV Cultura, e atuou nas novelas ‘Viver a Vida’ e ‘Mulheres Apaixonadas’, ambas escritas por Manoel Carlos. Entre os muitos prêmios, ganhou o Kikito do Festival de Gramado pela trilha sonora do filme ‘Amassa que elas Gostam’.

Laércio era um dos maiores pianistas do país e trabalhou com nomes como Elza Soares, Erasmo Carlos e Marcos Valle. Ele ainda trabalhou com Maria Bethânia, Ângela Maria, Wilson Simonal, Ivan Lins, Martinho da Vila e Emilio Santiago.

De formação erudita, Freitas “caiu no popular”,  foi um divisor de águas incontestável para o gênero musical do choro. Ele chegou ao ponto de transformar o choro, maior música instrumental brasileira.

Nascido em 1941, em Campinas, se formou em piano pelo Conservatório Carlos Gomes e construiu sua carreira como compositor e arranjador de discos como “Quem é Quem” de João Donato, “Clara Nunes”, “Elza Soares”, de 1973, e “Contraste” de Jards Macalé.

Seu primeiro disco solo é de 1972, “Laércio de Freitas e o Som Roceiro”, e foi cultuado por sua sonoridade ousada. A ele se seguiram obras como “São Paulo No Balanço Do Choro”, de 1980, e “Terna Saudade”, de 1988.

Entre outros CDs, lançou “Laércio de Freitas homenageia Jacob do Bandolin” com o violonista Alessandro Penezzi, que rele 13 músicas compostas por Jacob do Bandolin.

Pai da atriz e cantora Thalma de Freitas, trabalhou também com os grupos dos maestros Radamés Gnatalli, Severino Araújo e fez parte do Tamba 4 substituindo Luis Eça no terceiro disco do grupo.

O músico também atuou, ao longo da carreira, como arranjador junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, e Banda Mantiqueira.

Na TV Globo, Laércio atuou nas novelas Mulheres Apaixonadas e Viver a Vida.

Laércio de Freitas faleceu na tarde da sexta-feira (5), aos 83 anos, em São Paulo.

O corpo de Laercio foi velado e cremado no sábado (6) no cemitério da Vila Alpina. A informação foi confirmada por amigos da família para a TV Globo.

Ele estava internado desde o final de junho com uma infecção nos rins no Hospital da Universidade de São Paulo.

“Maestro, mestre e gigante”, reagiu Wilson Simoninha à notícia da morte. “Fará falta nesse plano, mas segue na luz”, escreveu a apresentadora Chris Maksud. Laércio de Freitas deixa a esposa Piki, as filhas Thalma e Tricia e três netos.

(Créditos autorais: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/07 – Folha de S.Paulo/ ILUSTRADA – SÃO PAULO – 5.jul.2024)

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(Créditos autorais: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/07/05 – SÃO PAULO/ NOTÍCIA/ Por TV Globo — São Paulo – 

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