Laura Nyro (Bronx, Nova York, 18 de outubro de 1947 – Danbury, Connecticut, 8 de abril de 1997), foi uma cantora, compositora americana e pianista de grande importância e influência na história do rock feminino, nascida como Laura Nigro
Laura foi gravada pelos grandes nomes da música pop dos anos 60 e 70, mas sua carreira-solo nunca decolou. Laura tinha medo de se apresentar para grandes multidões desde que, em 1967, em Monterey Festival foi expulsa do palco por um bando de hippies barulhentos. Era também uma ducha de água fria para a sua carreira de cantora, já que ela acabara de lançar o seu primeiro álbum solo: More Tahn a New Discovery.
Além disso, deixou a carreira em segundo plano por diversas vezes para se tornar dona-de-casa e cuidar dos filhos. Laura foi precursora de diversas “cantautoras” (cantoras que também compõem) do pop americano, como Natalie Merchant e Suzanne Vega. Musicas gravadas nos Natais de 1993 e 1994, “Live: the Loom’s Desire” expõem toda a doçura da cantora.
Sua carreira foi salva pelo mago David Geffen, que ficou impressionado ao escutar uma fita de uma das músicas cantadas por ela no Monterey Festival. Sob a tutela de Geffen, Laura Nyro lançou três extraordinários discos. Os discos não deixavam dúvidas, Laura era uma pianista e cantora de rara força e talento.
Seu comportamento arredio aliado com sua aversão a entrevistas não a deixaram chegar ao mainstream. Laura gravou mais um álbum, Gonna Take A Miracle, em 1971, talvez o seu melhor disco, que resumia magnificamente sua ligação com a música negra, soul, rhythm & blues e gospel..
Após Gonna Take A Miracle, Laura retirou-se, ficando afastada da música durante cinco anos, voltando a gravar somente em 1976, o álbum Smile. A partir daí, tornou-se reclusa, gravando cada vez menos.
Laura faleceu em Danbury, no Connecticut, em 8 de abril de 1997, aos 49 anos de idade, de câncer no ovário, coincidentemente, a mesma doença que matou a sua mãe, e que também morreu aos 49 anos de idade.
Uma linha de uma de suas músicas mais famosas, cantada por vários artistas, e escrita por ela quando tinha apenas 17 anos, diz:
“E quando eu morrer, e quando eu for embora, haverá uma criança, e um mundo para continuar.”
(Fonte: Veja, 10 de novembro de 2004 – ANO 37 – Nº 45 – Edição 1 879 – Veja recomenda/ Discos – Pág: 160/161)
(Fonte: http://oaprendizverde.com.br/2013/04/08 – MUSICA – O APRENDIZ/ Por Marina Cruzeiro – 8 de abril de 2013)