Leon Hirszman, diretor de dois grandes filmes políticos, O Bravo Guerreiro e Eles Não Usam Black-Tie

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Leon Hirszman (Rio de Janeiro, 22 de novembro de 1937 – Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1987), cineasta e diretor de cinema, o único brasileiro a ganhar o Leão de Ouro, o prêmio máximo do Festival de Cinema de Veneza, com Eles Não Usam Black-Tie.

Até o fim, o cineasta Leon Hirszman teve planos. O diretor de O Bravo Guerreiro queria fazer um filme de amor, ficar noivo de Claudia Fares e pretendia fazer uma grande efsta quando completasse 50 anos em novembro.

Hirszman também não levou mágoas da vida. Apenas um leve ressentimento: de Celso Furtado, pois o cineasta se mobilizou conseguindo mais de 200 assinaturas em favor da nomeação do economista para o Ministério da Cultura, de quem nem sequer recebeu um telefonema durante a doença.

Com sua morte, a cultura brasileira perde um artista rigoroso e emocionante, o diretor de dois grandes filmes políticos, O Bravo Guerreiro e Eles Não Usam Black-Tie, e de uma obra-prima: São Bernardo, adaptado do romance de Graciliano Ramos.

(Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br – Fatos do dia – 16 de setembro de 2011)
(Fonte: Veja, 22 de março de 1978 – Edição n° 498 – MÚSICA – Pág; 137/138)
(Fonte: Veja, 23 de setembro de 1987 – Edição n° 994 – CINEMA – Pág; 87)

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