Leonardo da Vinci (Anchiano, Florença, Itália, em 15 de maio de 1452 – Ambroise, França, 2 de maio de 1519), figura emblemática do Renascimento, que desenvolveu múltiplas atividades científicas e artísticas, com destaque para Matemática, Engenharia, Arquitetura, Anatomia, Botânica, Pintura, Escultura, Poesia e Música.
Da Vinci é autor do célebre “Codex Hammer”, manuscrito de 36 páginas e 360 desenhos feitos por ele entre os anos de 1506 e 1510.
Da Vinci, que também se destacou como inventor, nasceu em Anchiano, Florença, Itália, em 15 de maio de 1452, e faleceu em 2 de maio de 1519, em Ambroise, França.
(Fonte: Correio do Povo – CRONOLOGIA/ Por Dirceu Chirivino – GERAL – ANO 118 – N° 214 – 2 de maio – Pág; 19)
(Fonte: Veja, 23 de novembro de 1994 – ANO 27 – Nº 47 – Edição 1367 – DATAS – Pág: 99)
É de sua autoria a pintura da Mona Lisa, o mais célebre quadro do mundo, pertencente ao Museu do Louvre, a obra-prima que o artista Leonardo da Vinci pintou entre 1503 e 1506.
É o retrato da dama florentina Lisa di Noldo Gherardini, de uma pele rósea de porcelana, olhos de um doce castanho-claro, além de uma sedosa cascata de cabelos cor de mel. É considerado o mais valioso tesouro do Museu do Louvre, desde a fundação, em 1793, a obra desfruta da condição de prima-dona da pintura mundial.
Quando chegou à França, ainda no século XVI,comprada a mando do rei Francisco I, a pintura já apresentava seu formato atual, com 77 centímetros de altura e 53 de largura. Retratava a balaustrada do balcão onde Lisa Gherardini teria posado para o pintor.
Um ser vivo – Longe de ser apenas fetichismo, a fama do quadro é mais do que justa. Sem dúvida, essa obra representa o ápice do ideal de graça e harmonia concebido pela renascença italiana. Revolucionária em sua época, a Mona Lisa encanta sobretudo pela conjunção de majestade e delicadeza que emana da figura da dama florentina, que deve ter posado para o pintor sentada no balcão de sua casa, com as mãos descansando sobre o braço da poltrona.
Antes desse quadro, os pintores produziam retratos d euma artificialidade pomposa. Parte do encanto resulta da maneira primorosa com a qual Leonardo da Vinci conseguiu que sua figura se integrasse e ao mesmo tempo se diferenciasse do fundo do quadro. Sabe-se que o artista tinha técnica única de pintura.
Ao contrário da maioria de seus colegas, que preenchiam homogeneamente as áreas da tela com sucessivas camadas de tinta, em grandes pinceladas, Leonardo pintava como quem tecia uma sutilíssima renda de cores. Comprovou-se que seu pincel realizava movimentos quase microscópicos, aplicando a tinta em milhares de toques de uma paciência infinita. É esse virtuosismo que confere a Mona Lisa o status de mais belo retrato da história da arte.
A obra de Mona Lisa maravilha o mundo, foi pintada sobre madeira. Já no século XVI, Giorgio Vasari, biógrafo de Leonardo, derreteu-se diante dela. “Sua boca, unida à coloração do rosto pelo vermelho dos lábios, parece a de um ser vivo. Olhando para o pescoço se pode jurar queo sangue ali pulsa”, observou. Desde então, mesmo cultuada ao longo dos séculos por uma multidão de estudiosos que a transformaram na obra de arte mais examinada do planeta, a Mona Lisa ainda é cercada de mistérios.
Além da paisagem, que combina rochas, lagos e geleiras, um dos quebra-cabeças mais misteriosos é a presença de um elemento sólido à esquerda da tela, pouco acima do cotovelo da dama. A obra foi restaurada pela primeira vez no século XVII.
(Fonte: Veja, 16 de setembro de 1998 – ANO 31 – Nº 37 – Edição 1564 – ARTE – Pág: 164/165)