Lev Rokhlin, general de carreira do Exército russo, um dos deputados de oposição mais conhecidos do país.
Durante a primeira guerra chechena , Rokhlin foi creditado com a reorganização das forças russas na Chechênia e, finalmente, tomar a capital chechena Grozny, em 1995.
Frustrado com o derramamento de sangue, ele deixou o Exército algumas semanas mais tarde.
Ele, então, se recusou a aceitar a maior medalha do Estado e o título de Herói da Federação Russa para liderar a ofensiva em Grozny, dizendo que ele viu “nada de glorioso” nela.
Depois de sua aposentadoria, em 1995, Rokhlin foi eleito para o parlamento russo (Duma) como um membro pró-Boris Yeltsin.
Rokhlin foi assassinado no dia 2 de julho de 1998, aos 51 anos, em Moscou. Sua mulher, Tamara, de 49 anos, portadora de distúrbios psiquiátricos, confessou ter disparado vários tiros contra a cabeça do marido. O crime aconteceu na casa de campo do casal.
(Fonte: Veja, 8 de julho de 1998 – Edição n° 1554 – ANO – N° – DATAS – PÁG; 39)