Li Moran (Shangzhi, 1927 – Pequim, 8 de novembro de 2012), ator chinês protagonista de diversos filmes nos anos 50 e 60, era conhecido principalmente pelo papel do general Deng Daren no filme A Batalha Naval de 1984. Ele nasceu na cidade de Shangzhi, em 1927 e começou a carreira no cinema com 20 anos.
Atuou em mais de 60 filmes e, em 2007, recebeu o prêmio Magnólia, em reconhecimento à carreira. Chegou a ser recebido pelos principais líderes chineses, incluindo um primeiro-ministro, um presidente e o chefe das forças armadas. Após a morte, foi homenageado por outros representantes do governo, como o chefe do Departamento de Propaganda do Partido Comunista, Li Changchun.
Li Moran morreu em 8 de novembro de 2012, aos 85 anos, em um hospital de Pequim.
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.200 – MEMÓRIA – 9 de novembro de 2012)
Li Moran, famoso ator chinês na época maoísta
Li, que ocupava a presidência de honra da Associação de Dramaturgos da China, era especialmente conhecido por seu papel em “A Batalha Naval de 1894”, onde encarnava o general Deng Daren, que lutou contra o Japão na guerra que a China perdeu perante seus vizinhos no final do século XIX.
Nascido em 1927 na cidade de Shangzhi, na província nordeste de Heilongjiang (fronteiriça com a Rússia), Li começou sua carreira cinematográfica com 20 anos e participou de mais de 60 filmes.
Em 2007, recebeu o prêmio nacional Magnólia por toda sua carreira, e durante sua juventude, sua fama era tão grande que foi recebido pelos principais líderes da época, desde Zhou Enlai (primeiro-ministro da era maoísta) ao presidente Liu Shaoqi, além do chefe das Forças Armadas, Zhu De.
Li Moran foi homenageado por líderes chineses, assim como por Li Changchun, o chefe do Departamento de Propaganda do Partido Comunista, que mandou uma mensagem pública de pêsame à comunidade artística nacional.
Muitos dos filmes nos quais participou foram rodados durante a Revolução Cultural, uma época na qual devido à censura e às turbulências políticas, quase não foram produzidos filmes, por isso que a maioria dos chineses que viveram nesses anos estavam muito familiarizados com Li, um dos poucos artistas que pôde prosseguir com sua carreira nesse caótico período.
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6289035-EI294,00- MUNDO – EFE – abc/ff – 9 de novembro de 2012)