Liber Seregni, líder da esquerda uruguaia da Frente Ampla, uma coalizão de partidos de oposição.

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Histórico líder da esquerda

Liber Seregni (Montevidéu, 13 de dezembro de 1916 – Montevidéu, 31 de julho de 2004), general, líder da esquerda uruguaia da Frente Ampla, uma coalizão de partidos de oposição, da qual foi líder histórico e um dos fundadores, em 1971.

O ex-militar, símbolo do fim da ditadura e da defesa da democracia, foi um dos fundadores do partido de esquerda Frente Ampla.

Seregni nasceu no dia 13 de dezembro de 1916 e cursou o Colégio Militar onde se formou em 1936, tendo passado para a reserva em 1969, por suas divergências com o presidente de então Jorge Pacheco (1920-1998).

Seregni, que foi o primeiro candidato da esquerda à presidência em 1971, foi preso quando os militares tomaram o poder em 1973 e liberado em março de 1984, meses antes das eleições que terminaram com o regime de fato.

Seregni se opôs tenazmente ao golpe de Estado de 1973 do presidente Juan Bordaberry (1928-2011) com o apoio dos setores militares.

No dia 9 de julho desse ano, foi detido durante manifestação em defesa das instituições democráticas tendo permanecido preso por 14 anos.

Liber Seregni morreu em 31 de julho de 2004, em Montevidéu, aos 87 anos. Seregni morreu três meses antes das eleições presidenciais, nas quais a esquerda aparece como favorita pela primeira vez na história do país.

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI353703-EI294,00- NOTÍCIAS – MUNDO – 31 de julho de 2004)
AFP – Todos os direitos de reprodução e representação reservados.
(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2004/07/31/ult729u38722 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – Internacional – MONTEVIDÉU (Reuters) – 31/07/2004)

Seregni é libertado, mas tem direitos políticos suspensos

O general Liber Seregni, candidato à presidência do Uruguai pela Frente Ampla de Esquerdas em 1971 e condenado, em 1978, a 14 anos de prisão, foi libertado dia 19 de março de 1984 pela Justiça Militar, após oito anos de reclusão.
Apesar de ter a pena revogada, Seregni foi proibido de exercer seus direitos políticos – votar e ser votado – por dois anos, sob a acusação de manter reuniões ilícitas, atentar contra a Constituição e associar-se ilegalmente a “subversivos”.
(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.692 – 20 de março de 1984/2014 – HÁ 30 ANOS EM ZH – Pág: 59)

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