Lidia Gueiler (Cochabamba, 28 de Agosto de 1921 – 9 de maio de 2011), única mulher a governar a Bolívia. Lidia foi presidente entre 1979 e 1980. Antes dela, apenas uma mulher havia ocupado o cargo máximo de uma nação latino-americana: María Estela Martinez de Perón, na Argentina, em 1974.
Lidia assumiu o cargo após seu antecessor, o general Alberto Natusch Busch, dar um golpe de Estado em 1979, o que causou umlevante popular que resultou em repressão e mortes. A resistência obrigou Busch a entregar a presidência e, por sucessão, Lidia foi nomeada presidente interina. Um ano depois, foi derrubada por Luis García Meza Tejada. Ela acabou se exilando no Chile, mas voltou à Bolívia em 1983. A ex-presidente se destacou na luta pela igualdade de direitos e oportunidades. Foi deputada entre 1956 e 1964. Lidia faleceu no dia 9 de maio de 2011, aos 89 anos.
(Fonte: Zero Hora ANO 48 N.° 16. 686 Memória – 13/5/11 Pág; 37)
Lydia Gueiler, primeira mulher presidente da Bolívia
Lydia Gueiler Tejada, primeira mulher presidente da Bolívia (1979-80), faleceu nesta segunda-feira aos 89 anos
Gueiler, protagonista da revolução nacionalista de 1952, encabeçou um governo democrático provisório que foi derrubado por um golpe militar em julho de 1980 pelo general Luis García Meza, atualmente detido em uma penitenciária de segurança máxima de La Paz.
Morreu hoje, aos 89 anos, Lidia Gueiler, presidente da Bolívia entre 1979 e 1980. “Faleceu na tranquilidade da casa”, disse Luis Eduardo Siles, um dos netos dela, em entrevista à emissora Fides. Siles disse que a avó sofria de várias doenças. Gueiler foi a única mulher a governar a Bolívia e a segunda na América Latina, após em 1974 a Argentina ser comandada por María Estela Martínez de Perón (Isabelita Perón), segundo os especialistas.
O governo boliviano lamentou a morte por meio do ministro da Comunicação, Iván Canelas, assegurando que a ex-presidente será velada com as honras merecidas. “Reiteramos nosso profundo pesar por tão irreparável perda”, afirmou Canelas em entrevista coletiva, após ressaltar o papel de Gueiler na democracia boliviana.
Gueiler assumiu o cargo após seu antecessor, o general Alberto Natusch Busch, dar um golpe de Estado em 1979 contra Walter Guevara Arce, o que causou um levante popular que resultou em violenta repressão e na morte de centenas de pessoas. A resistência obrigou Busch a entregar a presidência e, por sucessão, Gueiler foi nomeada presidente interina. A presidente acabou derrubada por Luis García Meza Tejada, um ano depois.
Gueiler acabou se exilando no Chile, mas voltou à Bolívia em 1983. A ex-presidente se destacou na luta pela igualdade de direitos e oportunidades. Foi deputada nas legislaturas de 1956-1960 e 1960-1964.
(Fonte: www.m.estadao.com.br)
Gueiler assumiu o cargo após seu antecessor, o general Alberto Natusch Busch, dar um golpe de Estado em 1979 contra Walter Guevara Arce, o que causou um levante popular que resultou em violenta repressão e na morte de centenas de pessoas. A resistência obrigou Busch a entregar a presidência e, por sucessão, Gueiler foi nomeada presidente interina. A presidente acabou derrubada por Luis García Meza Tejada, um ano depois.
Gueiler acabou se exilando no Chile, mas voltou à Bolívia em 1983. A ex-presidente se destacou na luta pela igualdade de direitos e oportunidades. Foi deputada nas legislaturas de 1956-1960 e 1960-1964.