Lisa Fonssagrives, supermodelo que representou o ideal de mulher de fotógrafos-de-um-nome-só como Horst, Huene, Blumenfeld e do próprio Irving Penn

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Glamour de Lisa Fonssagrives

 

Palco iluminado - Ensaio com Lisa Fonssagrives: após fotografar a beldade sueca, o artista se apaixonaria por ela (The Irving Penn Foundation/Divulgação)

 

 

Lisa Fonssagrives (17 de maio de 1911 – Nova York, 4 de fevereiro de 1992), supermodelo sueca que representou o ideal de mulher de fotógrafos-de-um-nome-só como Horst, Huene, Blumenfeld e do próprio Irving Penn.
Lisa foi uma das principais modelos da moda nas décadas de 1940 e 1950, morreu em 4 de fevereiro de pneumonia em um hospital de Nova York. No final da década de 1940, quando a maioria das modelos recebia de US$ 10 a US$ 25 por hora, a loira sueca ganhava US$ 40 por hora.
A carreira da maioria das modelos terminou antes dos 30 anos, mas a dela floresceu até os 40. Depois que ela parou de modelar em meados da década de 1950, ela desenhou roupas por cerca de seis anos.
A modelo sueca Lisa Fonssagrives apareceu em centenas de capas de revistas dos anos 1930 aos anos 1950. Ela trabalhou com importantes fotógrafos de moda, entre eles George Hoyningen-Huene, Man Ray, Horst, Erwin Blumenfeld, George Platt Lynes (1907-1955), Richard Avedon e Edgar de Evia. Em 1935, casou-se com o fotógrafo parisiense Fernand Fonssagrives. Após divorciar-se, casou-se em 1950 com outro fotógrafo, Irving Penn.
Dona de uma das mais longas carreiras como modelo, é a mulher em muitas das célebres imagens de moda a que nos acostumamos a admirar por três décadas.
Lisa Fonssagrives-Penn. Para quem conhece, esse nome conjuga tantos conceitos que é praticamente um “fashion statement”: glamour, elegância, beleza, junto aos melhores momentos da moda dos anos 30, 40 e 50.

Por exemplo, ela é aquela que se pendura na torre Eiffel, na foto clássica de Erwin Blumenfeld; o corpo que escreve o título da revista “Vogue” de 1940; o perfil aristocrático em dezenas de registros de Irving Penn, seu segundo marido.

Musa para todos esses profissionais que escreveram a história do chic-ismo nos tempos de ouro da moda, Lisa também foi o veículo perfeito para o apogeu de estilistas como Dior e Balenciaga.
Nascida na Suécia, em maio de 1911, Lisa seguiu carreira de coreógrafa em Paris, onde conheceu seu primeiro marido, o bailarino Fernand Fonssagrives (1910-2003). Depois de um acidente, ele parou de dançar e ganhou da mulher uma câmera. Lisa virava modelo.
Na década de 1960, dedicou-se à escultura, trabalhando em mármore, bronze e fibra de vidro. Em 1950, ela se casou com o fotógrafo Irving Penn.
Depois do nascimento de seu filho em 52, Lisa fotografou apenas para amigos. Tentou o outro lado das câmeras, mas depois se dedicou à pintura e à escultura.
Morreu em fevereiro de 1992, aos 81 anos, em Nova York.

(Créditos autorais: https://www.baltimoresun.com – Baltimore Sun/ NOTÍCIAS – 

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/11/27/ilustrada – FOLHA DE S. PAULO – ILUSTRADA / Por ERIKA PALOMINO COLUNISTA DA FOLHA – São Paulo, 27 de novembro de 1996)
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