Pintor, escritor e colecionador reuniu vasto acervo de obras do expressionismo alemão e da arte francesa no Museu da Fantasia.
Lothar–Gunther Buchheim (Weimar, 6 de fevereiro de 1918 – Starnberg, 22 de fevereiro de 2007), pintor, escritor e colecionador alemão, conhecido pelo best-seller O Barco, que deu origem ao filme homônimo de Wolfgang Petersen
Filho de um pintor, sendo ele mesmo artista e colecionador de arte, Buchheim mantinha em sua casa, no sul da Alemanha, um notável acervo de pinturas expressionistas de autores como Emil Nolde e Max Pechstein, que comprou às escondidas durante a vigência do regime nazista – os expressionistas, na época de Hitler, foram banidos das coleções públicas e acusados de produzir “arte degenerada” pelo Reich.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o pintor, escritor e colecionador alemão Lothar-Günther Buchheim trabalhou como correspondente de guerra para seu país e juntou-se à tripulação do Unterseeboot 096 durante a Batalha do Atlântico para fotografar e acompanhar o submarino alemão em ação.
Buchheim, que escreveu muitos livros históricos, além de ficção, conta, em “O Barco”, publicado em 1973, a história da tripulação de um submarino acossado por barcos inimigos. A mensagem pacifista de sua obra deve-se sobretudo à experiência pessoal do autor, que trabalhou como repórter da Marinha na 2ª Guerra.
Anos depois, Buchheim usou essa experiência para escrever o livro que o tornou conhecido mundialmente: Submarino, publicado originalmente em 1973.
Buchheim tornou-se conhecido internacionalmente como autor de O Barco (Das Boot), publicado em 1973 e que vendeu mais de três milhões de exemplares.
O romance autobiográfico também virou um sucesso de bilheteria no cinema, como título O barco: inferno no mar. Buchheim completou sua trilogia com os romances de guerra A Fortaleza (Die Festung, 1995) e A Despedida (Der Abschied, 2000).
Em 21 de maio de 2001, ele realizou seu maior sonho pessoal, com a inauguração do Museu da Fantasia, em Bernried, à beira do lago de Starnberg, ao pé dos Alpes bávaros.
O museu abriga os quadros de Buchheim e um vasto acervo de obras do expressionismo alemão e da arte francesa do século 20, que ele colecionou ao longo da vida. Ele dizia que “apenas queria estar rodeado de quadros e não juntar tesouros artísticos”.
Em 2001, inaugurou o Buchheim Museum, também conhecido como Museu da Fantasia, na Alemanha. O local abriga os quadros de Buchheim e um vasto acervo de obras do expressionismo alemão e da arte francesa do século XX, colecionados ao longo da vida do autor.
Lothar–Gunther Buchheim faleceu em 22 de fevereiro de 2007, aos 89 anos, de falência cardíaca.
(Fonte: http://www.dw.de/morre-lothar-g%C3%BCnther-buchheim-autor-de-o-barco/a-2362774 – NOTÍCIAS / CULTURA E ESTILO – LITERATURA – 23.02.2007)
(Fonte: http://www.record.com.br/autor_sobre.asp?id_autor=5315 – LIVROS – 02.2007)
(Fonte: http://atarde.uol.com.br/mundo/noticias/1406428- Agencia Estado – MUNDO – 23/02/2007)