O Sr. Nesbitt, que nasceu em Baltimore em 4 de outubro de 1933, formou-se na Tyler School of Art na Temple University na Filadélfia e também frequentou o Royal College of Art em Londres, onde trabalhou com vitrais e gravuras. Ele costumava dizer que uma temporada trabalhando como vigia noturno na Phillips Collection em Washington o inspirou a pintar.

Conhecido por flores enormes

Em 1964, a Corcoran Gallery of Art em Washington deu a ele uma de suas primeiras exposições em museus e, em meados da década de 1970, ele decidiu deixar para o museu um legado de mais de US$ 1 milhão. Mas, em 1989, Nesbitt revogou publicamente o legado depois que Corcoran cancelou uma exposição contestada de fotografias de Robert Mapplethorpe (1946-1989), que era um velho amigo. Em vez disso, o Sr. Nesbitt nomeou a Coleção Phillips como beneficiária.

O Sr. Nesbitt era frequentemente agrupado com os fotorrealistas, mas suas imagens eram distorcidas de forma mais interpretativa, pintadas de maneira um tanto vaga e abreviadas com ousadia. Ele tinha muitos assuntos: interiores de estúdios, peças de roupa, pilhas de sapatos e grupos de frutas e vegetais. Ele também pintou seu cachorro, um Rottweiler chamado Eric; as fachadas neoclássicas dos edifícios de ferro fundido do SoHo do século XIX e várias das principais pontes de Manhattan.

Apesar dessa variedade, Nesbitt era mais conhecido por imagens gigantescas de íris, rosas, lírios e outras flores, que ele frequentemente retratava em close-up para que suas pétalas parecessem preencher a tela. Dramáticas, implicitamente sexuais e um pouco sinistras, elas renderam ao artista uma popularidade junto ao público em geral que tendeu a ofuscar sua reputação no mundo da arte.

Em 1980, o Serviço Postal dos Estados Unidos emitiu quatro selos baseados nas pinturas florais do Sr. Nesbitt. Ele também atuou como artista oficial dos voos espaciais da Apollo 9 e da Apollo 13.

O Sr. Nesbitt expôs com frequência nos Estados Unidos e na Europa e está representado em muitas coleções públicas, incluindo o Museu de Arte Moderna, a Galeria Nacional de Arte em Washington, o Instituto de Arte de Chicago e o Museu de Arte da Filadélfia. Sua primeira exposição individual na cidade de Nova York foi na Howard Wise Gallery em 1965 e, ao longo dos anos, ele foi representado em Nova York pela Stable Gallery, Robert Stefanotti Gallery e Andrew Crispo Gallery. Sua exposição mais recente em Nova York foi em 1986 na Galeria Marco DiLaurenti no SoHo.