Luis Martins (Rio de Janeiro 1907 – São Paulo, 1981), foi um escritor, jornalista, crítico, memorialista e poeta brasileiro
Frequentada por prostitutas e malandros, compositores e poetas, a Lapa era o grande reduto boêmio do Rio de Janeiro dos anos 30. O escritor Luís Martins traçou um retrato sombrio da região em seu romance de estreia, Lapa, de 1936.
Na época, o livro foi censurado, e seu autor quase foi preso. Mais tarde, Martins revisitaria a zona boêmia de sua juventude em Noturno da Lapa, livro de memórias publicado em 1964.
Em 1941, começa a escrever como crítico de arte para o jornal Diário de S. Paulo. Como crítico, aproximava-se da linhagem de Mario de Andrade, Sergio Milliet, e Geraldo Ferraz. Ganhou o Prêmio Jabuti de 1965 na categoria “Biografia e/ou memórias” com a obra “Noturno da Lapa”.
Foi cronista do jornal O Estado de S. Paulo por 36 anos, assinando como L.M.
Luis Martins faleceu em um acidente quando viajava de São Paulo ao Rio de Janeiro, em 1981.
(Fonte: Veja, 5 de janeiro de 2005 – ANO 38 – Nº 1 – Edição 1886 – Veja Recomenda – Pág: 112)