Luiz Armando Queiroz, fez sucesso na televisão, no início dos anos 70, na comédia de situações “A Grande Família”, que a Globo produzia com texto de Armando Costa e Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha

 

 

Luiz Armando Queiroz (Recife, Pernambuco, 22 de fevereiro de 1945 – Rio de Janeiro, 16 de maio de 1999), ator e diretor de televisão, atuou na série “A Grande Família”, por sua interpretação do personagem Tuca na década de 70, e nas novelas “Estúpido Cupido” e “Roque Santeiro”, entre outras.

No cinema, atuou sob a direção de dois dos mais importantes diretores brasileiros: com Roberto Farias e Chico Botelho fez “Pra Frente Brasil” (1982) e “Janete” (1983). Em 1997, participou de “O que É isso, Companheiro?(1997)”, dirigido por Bruno Barreto.

Mas foi no teatro que Luiz Armando conseguiu o respeito da crítica com trabalhos de atuação e direção. Dois de seus trabalhos marcantes nos palcos, na década de 80 foram “Nossa Senhora das Flores” e “Esperando Godofredo – Quinze Anos Depois”.

Luiz Armando Queiroz fez sucesso na televisão, no início dos anos 70, na comédia de situações “A Grande Família”, que a Globo produzia com texto de Armando Costa e Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha.

Ele era o Tuco, filho hippie, de uma família que tinha ainda Heloísa Mafalda (como mãe), Osmar Prado (o filho careta, estudante de Medicina) e Jorge Dória (como o pai).

Poucos anos depois, ele participou também da novela Estúpido Cupido, a última em preto e branco para o horário das 19 horas, como o vagabundo louco da fictícia cidade do interior de São Paulo, nos anos 50, onde a história se passava.

Teve uma carreira bastante intensa na televisão dos anos 70, atuando em novelas como “Selva de Pedra”, “Cuca Legal”, “Pecado Capital”, “Estúpido Cupido”, “Espelho Mágico”, “Nina” e “Sinal de Alerta”. Nos anos 80, o ator trabalhou também na novela “Roque Santeiro” e em algumas produções da TV Manchete. Luiz Armando também cooperou como co-diretor nas novelas “A Idade da Loba” (1995) e “Os Ossos do Barão” (1997) e na minissérie “Chiquinha Gonzaga” (1999).

No início da década de 90, afastou-se um pouco da TV dedicando-se a cursos de teatro e apresentação de convenções e shows beneficentes.

Nos anos 80, ele participou também da novela Roque Santeiro e de algumas produções da TV Manchete, mas estava afastado da televisão desde o início desta década, dedicando-se a cursos de teatro e apresentação de convenções e shows beneficentes.

 

Telenovelas e minisséries e seriados
1997 – Mandacaru (Rede Manchete) – Tenente
1995 – A idade da loba (Rede Bandeirantes) – Cândido
1994 – Confissões de Adolescente – Osório Neto
1993 – Guerra sem fim (Rede Manchete) – Narrador
1991 – O Guarani (Rede Manchete)
1991 – Filhos do sol (Rede Manchete)
1990 – A História de Ana Raio e Zé Trovão (Rede Manchete) – Rodrigo
1990 – Pantanal (Rede Manchete) – empresário carioca (participação especial)
1990 – Fronteiras do Desconhecido (Rede Manchete)
1985 – Roque Santeiro – Tito Moreira França
1982 – Os imigrantes – terceira geração (Rede Bandeirantes) – Luiz Vasconcellos
1982 – Avenida Paulista – Duda
1982 – As cinco panelas de ouro (TV Cultura) – Afonsinho Henriques Mourão
1982 – Nem rebeldes, nem fiéis (TV Cultura)
1981 – O resto é silêncio (TV Cultura)
1981 – Os imigrantes (Rede Bandeirantes) – Júlio
1980 – Olhai os lírios do campo
1979 – Dinheiro Vivo (Rede Tupi) – Douglas Fabiani
1979 – Memórias de Amor – Adolfo
1978 – Sinal de Alerta – Duda
1977 – Nina – Agripino
1976 – Estúpido Cupido – Belchior
1975 – Pecado Capital – Vicente Lisboa
1975 – Cuca Legal – Cláudio
1973 – A Grande Família – Tuco
1972 – Selva de Pedra – Beto
Cinema

1997 – O Que É Isso, Companheiro?
1987 – Os Trapalhões no Auto da Compadecida
1986 – Por Incrível Que Pareça
1983 – Janete
1983 – A Mulher-Serpente e a Flor
1982 – Pra Frente, Brasil
1980 – Parceiros da Aventura
1980 – O Grande Palhaço
1979 – O Caso Cláudia
1978 – O Namorador
1975 – O Monstro do Santa Teresa
1974 – As Alegres Vigaristas

 

Luiz Armando Queiroz morreu em 16 de maio de 1999, de câncer, na Clínica São Vicente, após passar dois meses internado. Tinha 53 anos. Segundo o boletim divulgado pela direção do hospital, houve “falência múltipla dos órgãos, em consequência da quimioterapia a que vinha se submetendo para tratamento de um linfoma”.

(Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia – Diário do Grande ABC – Cultura & Lazer – 16 de maio de 1999)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/cult – CULT – Da Redação – 16/05/99)

(Fonte: https://hipersessao.blogspot.com.br/2010/09 – Postado por Hipersessão – 17 DE SETEMBRO DE 2010)