Luiz Carlos da Vila, compositor e sambista carioca

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Letrista teve composições gravadas por intérpretes como Zeca Pagodinho e Beth Carvalho

Luiz Carlos da Vila (Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, 21 de julho de 1949 – Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2008), compositor e sambista carioca. Um dos maiores letristas do samba, da linhagem de Cartola e Paulinho da Viola.

Luiz Carlos da Vila havia inscrito um samba, feito com três parceiros, na disputa para o carnaval em 2009.

VILA DA PENHA

Luiz Carlos Baptista nasceu em Ramos, bairro de sambistas. Munido do violão, frequentou o bloco Cacique de Ramos. Chegou à ala de compositores da Vila Isabel na década de 70.

O apelido não foi dado por causa da agremiação, mas sim pelo fato de ele morar no bairro da Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro.

Suas primeiras composições foram lançadas nesta época. Alguns sucessos foram O Show Tem que Continuar, Além da Razão e Doce Refúgio.

O sobrenome artístico teve origem na Vila da Penha, também na zona norte, local em que morou a maior parte da vida. Como se integrou à Unidos de Vila Isabel, ganhou de Nei Lopes a alcunha de “Luiz Carlos das Vilas”.

O único título da escola no Grupo Especial, em 1988, foi com um samba de Luiz Carlos (em parceria com Rodolpho e Jonas): “Kizomba, A Festa da Raça”. No início dos anos 1980, despontou como um dos expoentes da nova geração que participava dos pagodes do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, ao lado de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Almir Guineto e outros.

“Chegamos juntos ao Cacique. Ele era um grande amigo, bom de samba e de contar histórias”, disse Zeca, que gravou “Papéis”, “Cabô, Meu Pai” e outras de Luiz Carlos.

“Morreu um dos maiores poetas desse país e um grande amigo, um dos [sambistas]com quem mais eu convivi de toda essa turma do Cacique de Ramos”, disse Beth Carvalho, uma das intérpretes que gravaram suas canções. Ela lançou “O Show Tem que Continuar”, sucesso do autor, e “Além da Razão”, pela qual ele ganhou o Prêmio Sharp em 1988.

Luiz Carlos da Vila morreu em 20 de outubro de 2008, no Hospital do Andaraí, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde setembro. O compositor, de 59 anos, chegou a ser operado em 2002 por causa de um câncer no fígado e no estômago.

(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso – NOTÍCIAS/ Por Roberta Pennafort – O Estadao de S.Paulo – 21 de outubro de 2008)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2110200830 – COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO – 21 de outubro de 2008)

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