Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras, era membro do Conselho do Pugwash – entidade criada por Albert Einstein e Bertrand Russel

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Luiz Pinguelli Rosa, físico, era ex-presidente da Eletrobras

 

Referência em energia no país e especialista em mudanças climáticas, o professor também foi ex-diretor do Coppe/UFRJ

 

Luiz Pinguelli Rosa (Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1942 – Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, 3 de março de 2022), físico e professor, ex-presidente da Eletrobras, era considerado um dos maiores especialistas em energia no país. A sua relação com a instituição era de longa data. Além de se graduar em Física, foi diretor quatro vezes no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), onde também se tornou mestre em Engenharia Nuclear e professor emérito e titular do Programa de Planejamento Energético.

 

Graduado em física pela UFRJ, mestre em engenharia nuclear pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) e doutor em física pela PUC-Rio, Pinguelli foi diretor da Coppe por quatro mandatos e presidente da Eletrobras entre 2003 e 2004. O docente também era membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

 

Professor emérito e titular do Programa de Planejamento Energético da Coppe, participou do Programa de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da UFRJ e foi secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, organismo científico do governo brasileiro que estuda o problema do aquecimento global em suas implicações para o país e auxilia na criação e promoção de políticas.

Na Eletrobras, Pinguello foi presidente de janeiro de 2003 a maio de 2004, no primeiro mandato do ex-presidente Lula. Neste período, a estatal assumiu a gestão técnica e financeira do Programa Luz para Todos e promulgou leis que redefiniram o modelo institucional do setor elétrico.

 

Doutor em física, mestre em ciências em engenharia nuclear, Pinguelli foi professor titular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); em 2013 recebeu o título de professor emérito da instituição.

 

Esteve à frente do comando da estatal de energia entre 2003 e 2004, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pinguelli foi diretor por quatro mandatos do Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia), da UFRJ, um dos maiores centros de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina. Também era membro titular da ABC (Academia Brasileira de Ciências).

 

De acordo com a UFRJ, foi orientador de dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutorado e recebeu diversos prêmios, entre eles o de personalidade do ano de 2014, da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

 

O acadêmico foi ainda secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, órgão científico do governo brasileiro que estuda o problema do aquecimento global e suas implicações para o país.

 

Suas áreas atuais de pesquisas se concentravam em planejamento energético, mudanças climáticas, além da epistemologia e história da ciência. As pesquisas de Pinguelli já se dedicaram à engenharia nuclear, física de reatores, física teórica e física de partículas.

 

Foi ainda pesquisador e professor visitante de diversas universidades no exterior, entre elas, Universidade Stanford (EUA), Universidade da Pensilvânia (EUA), Universidade Grenoble Alpes (França), Universidade de Cracóvia (Polônia) e Centro Internacional de Pesquisa em Meio Ambiente e Desenvolvimento (França).

 

Membro do Conselho do Pugwash – entidade criada por Albert Einstein e Bertrand Russel -, Pinguelli estava participando do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima), instituição que recebeu o Nobel da Paz em 2007.

Prêmios e contribuição internacional

Entre suas outras contribuições para a ciência brasileira, foi fundador da Associação de Docentes da UFRJ (Adufrj) e secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, organismo científico do governo para estudar o problema do aquecimento global e ajudar na criação e promoção de políticas.
Pinguelli pesquisava não apenas sobre energia e mudanças climáticas, mas também sobre engenharia nuclear, física de reatores, física teórica e física de partículas.

 

E participou de diversos estudos e plaestras pelo mundo, se tornando membro do Conselho do Pugwash, entidade fundada por Albert Einstein e Bertrand Russel, a qual ganhou o Nobel da Paz em 1995.

 

O docente também era membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e, entre os muitos prêmios recebidos ao longo da carreira, foi eleito personalidade do ano de 2014, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

Orientador de dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutorado, o professor recebeu diversos prêmios, entre os quais o de Personalidade do Ano de 2014, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

Pinguelli faleceu em 3 de fevereiro, aos 80 anos.

O acadêmico estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O velório ocorreu no Átrio do Palácio Universitário, no campus Praia Vermelha, na capital fluminense.

A UFRJ declarou luto oficial de três dias. “A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente a partida de Pinguelli, defensor nato da universidade brasileira e da difusão da ciência e da tecnologia. Seu compromisso com uma universidade de qualidade que transpira pesquisa deixará uma lacuna entre nós e um aprendizado permanente. Transmitimos força aos familiares, aos amigos e à comunidade acadêmica neste momento de consternação”, diz comunicado divulgado pela instituição.

A ex-presidente Dilma Roussef publicou na sua conta do Twitter que o Brasil perde um dos mais renomados cientistas e especialistas em energia. “É um dia triste para todos os brasileiros. Pinguello foi um homem à frente do seu tempo, um visionário defensor da ciência e do país. Ele foi um nacionalista que colocou o Brasil e os interesses do povo no centro de todo o seu trabalho intelectual e científico.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/educacao – NOTÍCIAS / EDUCAÇÃO / por DANIELE MADUREIRA / (FOLHAPRESS) – SÃO PAULO, SP – 03/03/2022)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/economia – ECONOMIA / por O Globo – 03/03/2022)

(Fonte: https://br.yahoo.com/noticias – NOTÍCIAS / por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – 3 de março de 2022)

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