Luiz Vieira, autor da música ‘Paz do meu Amor’
Caetano Veloso, Rita Lee, Nara Leão e Luiz Gonzaga já gravaram músicas do artista, destaque na década de 1950
Autor de mais de 500 canções, ele nasceu em Caruaru (PE), mas se mudou para o Rio ainda criança
Luiz Rattes Vieira Filho (Caruaru, 12 de outubro de 1928 – Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2020), cantor, compositor e radialista pernambucano.
O artista ganhou destaque na década de 1950 cantando diferentes gêneros, sobretudo samba e sertanejo. O pernambucano também participou de importantes rádios da época, como Tupi e Record.
Seu primeiro sucesso foi “Menino de Braçanã” (1953), mas foi com a música “Paz do meu Amor” (1963) que ele alcançou maior notoriedade.
Pernambucano radicado no RJ, o artista nascido em Caruaru (PE), mudou-se para o Rio de Janeiro ainda na infância. Autor de mais de 500 músicas, o compositor já teve obras gravadas por nomes como Caetano Veloso, Nara Leão, Taiguara, Hebe Camargo, Elba Ramalho, Sérgio Reis, Rita Lee, Renato Teixeira, Maria Alcina, Claudette Soares e Maria Bethânia, entre outros nomes.
São dele sucessos como Prelúdio para Ninar Gente Grande (Menino Passarinho) e Paz do Meu Amor.
CARREIRA
O primeiro sucesso de Luiz Vieira foi Menino de Braçanã (1953), mas foi com a música Paz do meu Amor (1963) que ele alcançou maior notoriedade.
Cantores como Caetano Veloso, Rita Lee, Nara Leão e Luiz Gonzaga já gravaram suas composições.
No rádio, Vieira ganhou fama ao apresentar Salve o Baião com Luiz Gonzaga, mestre do gênero.
Em outubro de 2018, foi realizado um show em São Paulo para homenagear os 90 anos do artista. Daniel, Zeca Baleiro e Sérgio Reis firam alguns dos convidados.
Luiz Vieira faleceu na manhã de 16 de janeiro de 2020, aos 91 anos de idade, após uma complicação respiratória. Ele estava internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, onde morava.
Apesar de sua cidade natal ser Caruaru (PE), ele vivia no Rio de Janeiro desde a infância. Uma das curiosidades da trajetória dele é que não gostava de ser chamado de cantor, preferiu o termo “cantador”.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/01 – ILUSTRADA / Por Marina Lourenço – 16.jan.2020)