Maggie Thrett, atriz americana que ficou conhecida por sua participação na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek)

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Maggie Thrett, atriz da série clássica “Jornada nas Estrelas”

(Crédito da fotografia: Cortesia Western Movies Forum / REPRODUÇÃO / DIREITOS RESERVADO)

Maggie Thrett (Nova Iorque, Nova York, 18 de novembro de 1946 – 18 de dezembro de 2022), atriz americana que ficou conhecida por sua participação na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek).

Seu nome verdadeiro era Diane Pine, mas virou Maggie Thrett ao tentar carreira na música. Foi o produtor Bob Crewe (que trabalhou com os Four Seasons) quem lhe aconselhou a adotar o nome artístico, porque “ele achou que soava britânico e mais adequado para a época”, ela contou no livro “Talking Sixties Drive-In Movies”.

Ela até chegou a experimentar algum sucesso em 1965 com a música “Soupy”, produzida por Crewe. Mas decidiu trocar de carreira no ano seguinte, assinando um contrato com a Universal Pictures.

Em 1966, apareceu na ficção científica “Dimension 5” e na comédia de surfe “Out of Sight”, em que viveu uma surfista assassina chamada Wipeout. E então fez sua estreia na televisão com seu papel mais lembrado.

Thrett estrelou um dos episódios mais famosos da franquia “Star Trek”, “Mudd’s Women” (1966), o sexto capítulo da 1ª temporada da atração original.

Na trama, ela e outras duas mulheres deslumbrantes (Karen Steele e Susan Denberg) interpretavam noivas espaciais, levados pelo vigarista Harry Mudd (Roger C. Carmel) para se casar com colonos de um planeta distante. A beleza das mulheres acaba seduzindo os tripulantes da Enterprise, mas elas têm um segredo: precisam de uma droga de Vênus para impedir o envelhecimento e preservar sua ilusão de beleza.

De volta à Terra do cinema, Thrett teve seu papel mais importante no filme “Three in the Attic” (1968), uma comédia de vingança sexual da era hippie, juntando-se a Yvette Mimieux e Judy Pace num plano para aprisionar e abusar do namorado, após descobrirem que ele se relacionava com as três ao mesmo tempo.

O filme teve uma das maiores bilheterias do estúdio indie AIP (American International Pictures) em 1968 e, com o tempo, tornou-se bastante cultuado, a ponto de receber uma citação em “Era uma vez em… Hollywood” (2019), de Quentin Tarantino.

A atriz apareceu em outros filmes, incluindo a aventura de guerra “A Brigada do Diabo” (1968), o filme de ação “O Avião dos Condenados” (1970) e o suspense “Uma Sombra Me Persegue” (1970), além de séries como “James West”, “Cimarron”, “Jeannie É um Gênio”, “McCloud” e “Jogo Mortal” (The Most Deadly Game).

Seu último papel foi num episódio da série “Joe, o Fugitivo” (Run, Joe, Run), em 1974, onde conheceu seu futuro marido, o ator canadense Donnelly Rhodes.

Thrett parou de atuar depois do casamento em 1975. Ela não retomou a carreira após o divórcio dois anos depois, mesmo não tendo filhos. Em vez disso, trabalhou por anos como telefonista em um hospital.

Maggie Thrett faleceu no domingo (18/12), de complicações de uma infecção no Centro Médico Judaico de Long Island, em Nova York. Ela tinha 76 anos.
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA/ NOTÍCIAS/ História por Marcel Plasse – Pipoca Moderna – 24/12/22)

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