MAGGY ROUFF; COSTUREIRO DE PARIS
Autor de Moda
Ela deu palestras diversas vezes nos Estados Unidos e escreveu um livro sobre moda, “The Philosophy of Elegance”. Ela era uma cavaleira da Legião de Honra Francesa.
Mesmo a Segunda Guerra Mundial não interrompeu suas atividades. No outono de 1944, quando Paris havia sido libertada, mas as tropas lutavam a cerca de 320 quilômetros de distância, na fronteira alemã, o salão Maggy Rouff, na Champs Elysées, exibia as últimas tendências para o inverno.
A guerra afetou seus estilos, entretanto. Embora houvesse lã, rara no continente na época, quase não havia seda, importada do Japão. Os manequins masculinos exibiam vestidos curtos até os joelhos (os materiais de tecido eram curtos), com ombros quadrados acolchoados e saias largas em forma de leque.
Outra concessão à guerra foi o anúncio de que os vestidos de noite não se destinavam a ser usados em Paris, mas foram mostrados apenas para provar que a alta-costura parisiense não tinha perdido o seu toque lendário.
Um ano depois, com os tecidos mais abundantes após o fim da guerra na Europa e no Pacífico, o salão Rouff exibia estilos emprestados de Manet e dos anos noventa gays.
Sedas listradas rígidas, faille preto, crepe e cetim pretos foscos eram abundantes. Os casacos não tinham cinto, eram volumosos e tinham o novo comprimento de sete oitavos.
Maggy Rouff faleceu em 7 de agosto de 1971, em Cannes, França.
Maggy Rouff, que se acreditava ter mais de 70 anos, morava em Cannes há muitos anos e era bem conhecida nos círculos sociais.
(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/1971/08/08/archives – The New York Times/ ARQUIVOS/ Arquivos do New York Times – CANNES, França, 7 de agosto (AP) — 8 de agosto de 1971)