Manuel Bandeira (Recife, 19 de abril de 1886 – Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968), intocável na condição de um dos três maiores poetas do país no século XX – ao lado do mineiro Carlos Drummond de Andrade e do também pernambucano João Cabral de Melo Neto.
Sua poesia – repleta de referências tanto à banalidade do cotidiano quanto ao mistério da morte – continua espalhando influências, despertando vocações e desafiando interpretações. Jovens poetas, letristas de música, professores e até psicólogos vêem Bandeira, cada vez mais, como uma referência obrigatória de leitura e objeto de trabalho.
(Fonte: Veja, 7 de novembro de 1990 – ANO 23 – Nº 44 – Edição 1155 – ARTE – Pág: 118/120)