Manuela Cassola, a Justina de Inspetor Max
Ficou conhecida do grande público pela sua interpretação em Inspetor Max.
Maria Manuela Cassola Ribeiro (19 de junho de 1925 – 26 de dezembro de 2018), atriz portuguesa que notabilizou-se no teatro e, na reta final da sua carreira, com a participação na série televisiva “Inspetor Max”, transmitida pela TVI, onde fez o papel da empregada Justina.
Manuela Cassola nasceu em Portalegre a 19 de junho de 1925.
A atriz notabilizou-se no teatro e, na reta final da sua carreira, com a participação em Inspetor Max, transmitida pela TVI – na série televisiva interpretava a empregada do inspetor da Polícia Judiciária Jorge Mendes (Fernando Luís) e do sogro deste, o doutor João (Ruy de Carvalho).
A sua personagem maternal teve grande impacto na faixa infanto-juvenis. Como a própria contou, as crianças na rua chamavam-lhe Justina.
A última aparição de Manuela Cassola na televisão aconteceu há cerca de dois anos, quando participou na novela da SIC Rainha das Flores. Depois disso, regressou ao Alentejo: “Sempre pensei voltar à minha terra”, disse numa entrevista ao Jornal Alto Alentejo.
A paixão pelo teatro
A atriz frequentou frequentou o curso de teatro do Conservatório Nacional, curso que terminou com a classificação final de 18 valores, o que lhe permitiu ingressar no elenco do Teatro Nacional.
Mais tarde, entrou para o Teatro São Carlos onde teve intervenções dramáticas em óperas. Passou ainda pela Companhia Teatral do Chiado com vários espetáculos dirigidos por Mário Viegas e posteriormente por Juvenal Garcês. Fez televisão em novelas e séries.
Nos Estados Unidos interpretou a peça “Celestina” de Fernando de Rojas, ganhando o prémio de interpretação integrada no Festival “El Ciglo de ouro Teatro Clássico Espanhol com o Teatro Ibérico.
Manuela Cassola faleceu em 26 de dezembro de 2018 em Portalegre, aos 93 anos, disse à agência Lusa fonte do hospital da cidade alentejana.
“A carreira de uma atriz nunca acaba, vai até ao fim da vida. Dura enquanto eu tiver ouvido, voz e memória. Todos os atores fazem falta numa novela, os velhos e os novos”, disse, por outro lado ao jornal alentejano.
(Fonte: https://www.dn.pt/cultura – CULTURA / por DN – 26 Dezembro 2018)