Marcos Kitano Matsunaga, executivo-chefe da fabricante de alimentos Yoki, uma das maiores empresas do ramo alimentício do país. A Yoki, que produz 180 produtos, era uma empresa totalmente de capital nacional.
Dona da Häagen-Dazs compra Yoki por quase R$ 2 bilhões. General Mills pagou R$ 1,75 bi e assumiu dívidas de R$ 200 milhões por fabricante de alimentos; com aquisição, vendas da empresa atingem US$ 1 bilhão na América Latina.
A General Mills anunciou dia 24 de maio de 2012, que acertou a compra da fabricante brasileira de alimentos Yoki por cerca de R$ 1,75 bilhão.
A General Mills informou que também assumiu uma dívida de R$ 200 milhões e que a adição da Yoki a seu portfólio vai mais que dobrar suas vendas anuais na América Latina, para quase US$ 1 bilhão.
Quinta maior empresa produtora de alimentos do mundo, a General Mills já teve incursões frustradas no Brasil.
Após comprar a Forno de Minas, em 1999, a empresa não conseguiu alcançar os resultados esperados e a revendeu aos próprios controladores, em 2009.
A perda de mercado foi causada, entre outros motivos, porque a General Mills substituiu o queijo da massa do pão de queijo por aromatizante.
A Yoki, que possui 180 produtos no portfólio, era uma empresa totalmente de capital nacional antes do negócio. A companhia entrou no mercado há 18 anos, como uma empacotadora de grãos, que sucedia a marca Kitano.
Atualmente, tem participação relevante no mercado de itens como pipoca, farofa, batata palha, snaks, é dona das marcas Kitano, Torí, Yokitos, Lin Tea e Mais Vita. Sediada em São Paulo, a Yoki emprega mais de 5 mil pessoas e registrou vendas de R$ 1,1 bilhão em 2011.
De acordo com o delegado, a família do executivo havia, inicialmente, registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento no DHPP. O empresário de 40 anos, família oriental, bastante próxima dos seus ascendentes, foi considerado desaparecido no dia 20 de maio.
Depois de as partes do corpo da vítima terem sido encontradas, a família fez o reconhecimento e o inquérito passou a ser de homicídio, segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco.
Os policiais têm imagens de câmeras de segurança que mostram o executivo entrando em um prédio na capital paulista, mas não registram a saída dele – não foi divulgado qual é esse edifício para não atrapalhar as investigações.
Imagens também registram a mulher da vítima deixando o prédio dias depois, carregando malas. A polícia já confirmou que o corpo ficou armazenado em um refrigerador antes de ter as partes espalhadas na mata.
O advogado da família, Luiz Flávio DUrso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, disse que as partes do corpo do executivo foram encontrados em uma mata na região de Cotia, na Grande São Paulo.
(Fonte: www.g1.globo.com – Do G1 SP Por Michelle Barros/ São Paulo, SP – 05/06/2012)
(Fonte: www.economia.ig.com.br – iG São Paulo – 24/05/2012)