Marechal Eurico Gaspar Dutra, grande arquiteto da redemocratização do país

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O GENERAL DUTRA E A REDEMOCRATIZAÇÃO

Dutra: o grande arquiteto da redemocratização do país

Marechal Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá, 18 de maio de 1883 – Rio de Janeiro, 11 de junho de 1974), militar e presidente do Brasil no período de 31 de janeiro de 1946 à 31 de janeiro de 1951, grande arquiteto da redemocratização do país sobretudo por dar uma importância bastante relativa ao fato, historicamente relevante, de que Dutra, como ministro da Guerra, foi o principal sustentáculo militar do Estado Novo e de subestimar as pressões que levaram Getúlio Vargas a decretar a anistia, a nova legialação eleitoral e a legalização do Partido Comunista Brasileiro. São inegáveis, porém, os acertos ao mostrar de que maneira, com sua inigualável habilidade política, Vargas conduziu a própria sucessão. Ou ao explicar o desmoronamento do regime na medida em que, nos campos da Itália, avançavam as tropas da Força Expedicionária Brasileira.

SEMELHANÇAS – São notáveis as ingenuidades dos adversários de Vargas, para os quais sua carreira se encerrava definitivamente a 29 de outubro de 1945, quando afinal se viu deposto do Catete. Ele não tardaria a apoiar a candidatura de Dutra, após longa relutância, contribuindo de forma decisiva para a derrota do brigadeiro Eduardo Gomes que, “bonito e solteiro”, como lembrava um de seus slogans, era quem na verdade representava a oposição a Getúlio Vargas. Assim, com cinco anos de antecedência, abria-se o caminho de seu retorno ao poder. Dutra disse a Vargas em resposta à sua proposta de democracia corporativa: “Presidente, o que o Brasil precisa é de democracia mesmo”. Ou então o esclarecedor comentário de Vargas durante uma discussão da reforma eleitoral que estava em curso: “Seria bom a gente ter a liberdade de nomear homens de bem para o Senado”. Os biônicos – vinham sendo planejados desde os idos 45.

Foi um ano riquíssimo, o de 1945, marcado pela travessia do arbítrio do Estado Novo para o regime democrático: mais tarde falava-se em Constituinte e em democracia adjetivada, em anistia e até em senadores nomeados.

(Fonte: Veja, 3 de janeiro de 1979 – Edição n° 539 – “O Supremo Tribunal Federal e a Instabilidade Político-Institucional” (Osvaldo Trigueiro do Vale) – LITERATURA/ Por Carlos Maranhão – Pág; 81)

13 de abril de 1936 – O ministro da Guerra, Gaspar Dutra, expediu uma circular negando o envolvimento do Exército em conspiração e manifestando o apoio das Forças Armadas ao governo.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 13 de abril)

Em 11 de junho de 1974 – Morre, no Rio de Janeiro, Eurico Gaspar Dutra, presidente da República do Brasil, nascido em Cuiabá, em 18 de maio de 1883.
(Fonte: Correio do Povo – ANO 118 – Nº 254 – CRONOLOGIA/ Por Dirceu Chirivino – 11 de junho de 2013 – Pág; 21)

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