Margaret Bourke-White (Nova York, 14 de junho de 1904 – Darien, Connecticut, 27 de agosto de 1971), fotógrafa americana, uma das pioneiras do fotojornalismo mundial.
É considerada a pioneira em muitos momentos importantes da fotografia.
Bourke-White foi a primeira repórter fotográfica da revista Fortune e a primeira mulher a quem foi dada permissão para fotografar em território soviético, na década de 1930.
Pelas mãos de Henry Luce, Margaret também foi a primeira fotógrafa da revista Life.
Em 1936, quando a revista Life foi fundada, o editor Henry Luce se apressou em convidar para a equipe Margaret Bourke-White. Luce já conhecia o trabalho de Margaret em outra de suas publicações, a revista de negócios Fortune, na qual ela se havia especializado em imagens de usinas, linhas de montagem, prédios fabris enfim, na chamada fotografia industrial. Viu nela não apenas a bagagem técnica, mas também o talento necessário para dar vida às grandes reportagens fotográficas que seriam um pilar da Life.
John Szarkowski (1925-2007), curador de fotografia do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) por trinta anos e uma das figuras mais importantes da fotografia do século 20, assim definiu Margaret: Uma das mais famosas e mais bem sucedidas fotógrafas de sua época. Combinava inteligência, talento, ambição e flexibilidade, que fizeram dela uma colaboradora ideal para o novo jornalismo de grupo que emergiu nos anos trinta.
Margaret ficou na Life por mais de três décadas. Cobriu o front europeu durante a Segunda Guerra Mundial e acompanhou a liberação de presos no campo de concentração Buchenwald, na Alemanha, em 1945. Neste, post, estão reproduzidas algumas das imagens clássicas que ela produziu nesse período.
(Fonte: http://veja.abril.com.br/blog – SOBRE IMAGENS/ Por Alexandre Belém – MULHERES – 04/01/2011)