María Izquierdo
María Izquierdo (San Juan de los Lagos, Jalisco, 1902 – 1955) foi uma pintora mexicana nascida com o nome de Maria Cenobia Izquierdo Gutiérrez.
Nasceu em San Juan de los Lagos, no estado de Jalisco, em 1902. Aos 15 anos casou-se com General Cândido Posadas Sanchez, com quem teve três filhos se mudou para a capital. Na Cidade do México, Maria Izquierdo percebeu a revolução cultural que existia no país e divorciou-se do general para entrar na Escola Nacional de Belas Artes.
Lá, conheceu o diretor Diego Rivera e Rufino Tamayo. No entanto, os cânones clássicos da escola a deixaram farta e ela então decidiu abandoná-la um ano depois. Tamayo e Izquierdo mantiveram uma relação de 1929 a 1933.
Ela fez uma exposição individual na Galeria de Arte Moderna do Teatro Nacional. No ano seguinte, foi convidada por Frances Flynn Payne para mostrar seu trabalho no Centro de Arte em Nova York e foi a primeira artista mexicana que expôs nos Estados Unidos.
Os estilos de Izquierdo e Tamayo se misturam e confundem-se. Ambos se interessavam pela qualidade da pintura matérica e pela exploração das cores em composições simples através de temáticas da cultura popular, sem uma estilo da escola mexicana.
Suas cenas são incomuns, surreais, abandonadas e destruídas. Ela entrou para as vanguardas europeias através de um estilo próprio, em que conseguiu a concatenação entre a tradição e a modernidade.
(Fonte: http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/11 – Por Julieta Sanguino, no Cltra Colectiva; Tradução livre de Ivan Longo – ULTIMO SEGUNDO – novembro 24, 2015)