Ator de ‘Os aspones’, ‘A Grande Família’ e ‘O Cheiro do Ralo’
Mário Schoemberger (Curitiba, 5 de fevereiro de 1952 – Curitiba, 14 de maio de 2008), ator curitibano conhecido por atuações na série “Os Aspones”, na novela “Vidas Opostas”, da Record, e no filme “O Cheiro do Ralo”.
Em sua carreira de longos 37 anos, Schoemberger já passou pelos palcos do teatro, pela telinha da televisão e pelo cinema.
Alguns destaques dentro de seu vasto currículo no teatro, destacam-se a obra “Memória Póstumas de Brás Cubas”, com direção de Nauttíulio Portela, “Pinha, pinhão, pinheiro”, sob direção de Fátima Ortiz, “As Bruxas de Salém”, trabalho dirigido por Marcelo Marchioro, “A casa do terror”, de João Luiz Fiani e as mais recentes “Jantar entre amigos (Pequenos terremotos)”, de Felipe Hirsch e “Três versões da vida”, com direção de Elias Andreatto.
Ele trabalhou também como diretor teatral em várias montagens como “O processo”, com texto de Fátima Ortiz, “A ceia dos cardeais”, de Júlio Dantas e “Trancentina II”, de Enéas Lour.
No cinema, pode ser visto no curta “A loura fantasma” e no média-metragem “Vítimas da vitória”, com direção de Berenice Mendes. Schoemberger também pode ser visto no filme “Trair e coçar é só começar”, “O cheiro do ralo”, e também na comédia “Os normais – O filme”, no qual faz um oficial do navio.
Na televisão, seu trabalho pode ser visto em várias séries da TV Globo, como no seriado “Os aspones”, “A Diarista” e “A grande família”. Seu último papel foi na novela “Vidas opostas”, da Record, como o empresário Sérgio Ventura. Mário já recebeu o Troféu Gralha Azul na categoria ator pela peça “Os mistérios de Curitiba”, obra baseada no texto de Dalton Trevisan e pelo qual recebeu ótimas críticas, entre outros prêmios.
O ator estava internado desde dezembro do ano passado, e passou inclusive por uma cirurgia complicada neste período, para a retirada de um tumor no intestino. Schoemberger viu sua saúde melhorar, mas ela se fragilizou pouco tempo depois. Seu último internamento já durava seis meses.
Artistas tanto de Curitiba quanto do Rio de Janeiro se mobilizaram em um espetáculo – “Amigos do Mário” – que tinha a intenção de obter recursos para o tratamento do ator. O evento beneficente foi liderado por atores João Luiz Fiani e Marco Ricca. A idealização do projeto veio por parte de outros artistas próximos, como Hélio Barbosa, Diogo Portugal e Fábio Silvestre, e arrecadou R$ 16,8 mil. No entanto, de acordo com o colunista Reinaldo Bessa, a conta do hospital já batia R$ 200 mil.
(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – N° 15.601 – TRIBUTO / MEMÓRIA – 17 de maio de 2008 – Pág: 45)
(Fonte:https://extra.globo.com/tv-e-lazer – TV e LAZER / Por Gazeta do Povo e O Globo Online – 15/05/08)