Mario Arnold Segale (Seattle, Washington, 30 de abril de 1934 – Tukwila, Washington, 27 de outubro de 2018), empresário norte-americano do setor imobiliário que inspirou o nome do “Super Mario”, personagem mais famoso dos games da Nintendo.

 

Na década de 1970, Segale alugou para a empresa japonesa um galpão em Seattle onde o célebre encanador seria criado e batizado. Minoru Arakawa, ex-presidente da Nintendo nos EUA, revelou que o nome foi escolhido em homenagem ao empresário.

Filho de ítalo-americanos de primeira geração, o “verdadeiro” Mario sempre se esquivou de ligações com o personagem e fez poucas aparições públicas. Ele vivia em Tukwila, no estado de Washington.

A história de Segale com a Nintendo começou em 1980. A empresa de jogos alugou um dos armazéns do empresário como uma das sedes nos Estados Unidos. À época, a criadora do Super Mario se preparava para lançar o game do Donkey Kong, que tinha o personagem principal nomeado apenas com Jumpman.

 

O Super Mario apareceu pela primeira vez no jogo “Donkey Kong“, de 1981, e inicialmente se chamava “Jumpman” (“Homem que pula”, em tradução livre).

 

A Nintendo, que ainda era desconhecida no ramo, atrasou o pagamento do aluguel do local, o que levou a uma visita enraivecida de Segale ao então CEO da empresa, Minoru Arakawa, que prometeu quitar os valores. O episódio ficou tão marcado na história da gigante japonesa que os desenvolvedores do jogo decidiram batizar o personagem principal como Mario.

 

A história foi publicada pela primeira vez no livro Game Over, de David Sheff, em 1993. Mais tarde, ela seria recontada em The Ultimate History of Video Games, de Steven L. Kent, em 2001.

 

Mario Segale morreu nos Estados Unidos, aos 84 anos, em Washington.

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura – ENTRETENIMENTO – ARTE E CULTURA / Por ANSA – 4 NOV 2018)

(Fonte: https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia – TECNOLOGIA E CIÊNCIA / Da Ansa – 04/11/2018)

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.236 – 3 E 4 de novembro de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 34)